A ameaça do senador Almeida Lima de distribuir "sapatadas" aos adversários, feita no Conselho de Ética, na terça-feira, e a intervenção do suplente Wellington Salgado ontem, na Comissão de Constituição e Justiça, acusando o senador Jarbas Vasconcelos de imprimir "mau cheiro" ao Senado, dão a medida da profundidade do poço que Renan Calheiros cava para enterrar a instituição.
O líder do PSDB, Arthur Virgílio, fez um desabafo eloqüente sobre a exaustão da Casa com o processo de desmoralização. Apontou a deformação de os senadores precisarem se afirmar éticos a cada instante - visto ser este um pressuposto básico na vida de qualquer cidadão, notadamente dos detentores de mandato público -, mas seu argumento foi atropelado por um sofisma da líder do PT, Ideli Salvatti, segundo o qual "a ética não pode ser o centro de tudo continua".
VÍDEOS: DF2 de quinta-feira, 21 de novembro de 2024
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