"Foi um "tapa na cara da opinião pública", conforme o senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, a decisão do presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha, do PMDB do Tocantins, de designar o mais sabujo dos renanzistas, o sergipano Almeida Lima, do mesmo partido, relator dos dois processos mais substanciais contra o presidente da Casa, Renan Calheiros. Sob pressão dos seus pares, que ainda tentam salvar o pouco que porventura ainda reste do respeito da sociedade pelo Senado, ele desistiu de unificar tais ações, com o que Almeida Lima só relatará uma delas. (O zeloso parlamentar ameaçou dar não um tapa, mas "um sapatão" na cara de quem duvidar de sua idoneidade.) Mas o astuto senador Quintanilha já prepara outro tapa nas faces dos brasileiros decentes ao prolongar por mais 30 dias o prazo para os relatores apresentarem seus relatórios, com a possibilidade de novo prolongamento que, se ocorrer, lançará a votação dos processos para 2008. E Quintanilha fez questão de desimpedir o caminho para o novo golpe.
"Não há garantia nenhuma de que vamos terminar neste ano", admitiu candidamente o senador, guindado ao cargo por Calheiros, embora responda a um processo por corrupção no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele já manteve o Conselho inativo por quase um mês, até esta semana. Agora, lava as mãos."continua aqui Editorial Estadão
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