O vigilante diuturno
"E aí, já tem alguma decisão?", perguntou o ministro Márcio Thomaz Bastos, da Justiça, na quarta-feira ao prefeito José Serra, pela segunda vez em menos de duas semanas.
Ouviu o "não" regulamentar que brota à boca do tucano...;
Em seguida, foi logo relatar a conversa ao presidente Luiz Inácio da Silva.
Não pôde tranqüilizá-lo com uma informação mais precisa, mas cumpriu a tarefa à qual já se dedica há algum tempo, ultimamente com especial empenho: ser uma espécie de olheiro presidencial no campo do adversário e administrador extra-oficial dos interesses do governo junto às comissões de inquérito dos Correios e dos Bingos.
No tocante às CPIs, o ministro da Justiça cuida de assegurar que ambas terminem em abril e nenhuma das duas produza relatórios finais passíveis de serem usados como peças de publicidade oposicionista na campanha eleitoral.
Márcio Thomaz Bastos é um aliado histórico do Partido dos Trabalhadores, já tendo defendido judicialmente Luiz Inácio Lula da Silva e participado do governo paralelo do PT em 1989. Também acompanhou Lula nas campanhas de 1994 e 1998.
MTB, o vigilante do rei!
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