Governo Lula vai deixar uma conta de R$ 90 bilhões para próximo presidente.
Valor de ‘restos a pagar’ de 2010 para 2011 será recorde, por causa das obras do PAC; acumulado fica próximo do total de investimentos.
Após oito anos de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixará a seu sucessor um bolo de pagamentos pendentes de R$ 90 bilhões, segundo estimativa da área técnica. Será um novo recorde, superando os R$ 72 bilhões de contas penduradas que passaram de 2009 para 2010.
Essas despesas que passam de um ano para outro são os chamados "restos a pagar" e ocorrem porque os ministérios muitas vezes contratam uma obra que não é concluída até dezembro. Como o governo se comprometeu (empenhou) a pagar a despesa, a conta acaba sendo jogada para o ano seguinte.
Os restos a pagar são uma ocorrência rotineira na administração pública, mas a conta se transformou numa bola de neve por causa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). À medida que as obras vão saindo do papel, o volume de despesas que ultrapassa o prazo de um ano vai aumentando, chegando ao ponto em que os restos a pagar são quase iguais ao total de investimentos previsto no ano. continua aqui, matéria do Estadão
Governo Lula: Valor de ‘restos a pagar’ de 2010 para 2011 será recorde, por causa das obras do PAC: 90 bilhões!
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2 comentários:
FRASE DO DIA (para refletir muito)
"Para os chineses, 2009 foi o ano do BOI. 2010 é o ano do TIGRE. Felizes são eles que, a cada ano, trocam de animal. Nós já estamos há 8 anos com o BURRO e se não soubermos votar, 2011 será o ano da VACA.
DO BLOG DO UCHO
Como capataz do presidente Lula a petista Dilma Rousseff foi um fracasso
Pela culatra -
Na bancada do JN a neopetista Dilma Rousseff deixou claro, mais uma vez, que sua desenvoltura discursiva depende do presidente Lula da Silva. Longe do “companheiro” e mentor, a candidata não passa de uma boneca de ventríloquo. Nervosa, gaguejando e visivelmente irritada com os entrevistadores, a presidenciável petista negou que tenha maltratado alguns assessores de Lula da Silva, como afirmou o próprio presidente. Dilma justificou dizendo que é uma pessoa de postura firme e que seu papel no governo era o de cobrar.
Truculência à parte, pela segunda vez em menos de uma semana Dilma Rousseff fez questão de lembrar que foi “coordenadora do governo”. No debate da Band, na última sexta-feira (6), a candidata disse que gerenciou a equipe de ministros. “Fui braço direito e esquerdo dele [Lula] nesse processo de transformar o Brasil num país diferente”, afirmou a presidenciável palaciana.
Ora, se Dilma tanto insiste em alardear o poder de mando que tinha enquanto ministra-chefe da Casa Civil, as explicações que os brasileiros de bem tanto buscam só ela pode dar. Sob o comando de Dilma estavam o ministro Orlando Silva Júnior, dos Esportes, que fechou os olhos para o superfaturamento das obras dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.
Sob o guarda-chuva gerencial de Dilma estava o então ministro Edison Lobão, de Minas e Energia, que até agora não deu uma resposta convincente sobre o apagão de 2009. Também sob sua tutela estava o ministro da Educação, Fernando Haddad, responsável pelo escândalo do vazamento do conteúdo da prova do Enem 2009.
Como a candidata petista tanto insiste nesse detalhe de seu currículo, era de sua responsabilidade fiscalizar as ações do Ministério de Integração Nacional, até recentemente sob o comando do baiano Geddel Vieira Lima, que deixou recursos para prevenção de catástrofes cidades nos estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro, Pernambuco e Alagoas.
E nesse rol de incompetentes não se pode esquecer o nome de Alfredo Nascimento, ministro dos Transportes, responsável pelas pífias condições em que se encontram as estradas brasileiras.
Resumindo, só mesmo um desinformado para acreditar que Dilma Rousseff foi um excelente chefe de equipe ministerial.
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