Carlos,ex-comandante das Farc, em entrevista ao Estadão, afirmou que trabalhou 15 anos em território brasileiro. Diz que País é o melhor mercado para a cocaína na região e afirma que, em troca da droga, grupos insurgentes colombianos recebem armas e insumos. "Carlos" - o nome é fictício - passou mais de 15 anos trabalhando para as Farc em território brasileiro ou na região de fronteira, onde era um dos responsáveis pela venda de cocaína e troca do produto por armas.
Além desses guerrilheiros infiltrados, que recebem do grupo cerca de R$ 20 mil a cada três meses, também há pelo menos outras duas bases das Farc em Manaus, como a que foi descoberta pela Polícia Federal. "Duas que eu tenha conhecimento, com cerca de cinco pessoas operando em cada. Mas podem ser mais", afirmou.
Segundo Carlos, as redes estariam se expandindo no Brasil por uma questão de mercado. "Pelo quilo da cocaína pura, conseguimos R$ 50 mil no Brasil. Na Colômbia, obtemos R$ 15 mil. Na Venezuela, não mais do que R$ 25 mil. Pela pasta de coca, nos pagam R$ 20 mil no Brasil. Na Colômbia, R$ 3 mil. Na Venezuela, R$ 12 mil." Ex-blog CM
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DO BLOG DO UCHO
Bolha de virtuosismo vendida por Lula pode estourar a qualquer momento
Fio da navalha -
Durou pouco a euforia que tomou conta dos palacianos, entusiasmados com o crescimento da economia no primeiro trimestre do ano. A decepção inicial veio com as explicações sobre o critério de análise, que tomou como referência o mesmo período de 2009, período em que o planeta estava sob os nefastos efeitos da crise financeira internacional. Fora isso, o que levou desânimo ao staff do governo Lula da Silva é que esse salto conquistado pela economia já começa a recuar. Nos últimos dois meses (abril e maio), a produção industrial apresentou sinais de desaquecimento. O que aponta para um quadro sombrio daqui para frente.
No contraponto, importante é salientar que o aumento do PIB no primeiro trimestre é reflexo dos incentivos fiscais e da flexibilização irresponsável na concessão de crédito ao consumidor. Com o fim da isenção de IPI em uma série de produtos, a começar pelos automóveis, o consumidor reduziu o impulso da compra, situação que no médio prazo pode não apenas conter a demanda, mas gerar no médio prazo uma onda de desemprego. E no rastro desse cenário surge outro fantasma. O da inadimplência, que começa a ganhar preocupante musculatura, por mais que alguns estudos mostrem o contrário. Para se ter ideia do que afirmamos aqui no ucho.info, basta conferir a quantidade de automóveis financiados que foram retomados pelas instituições financeiras desde o começo de 2010.
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