O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr., flagrado pela Polícia Federal em gravações telefônicas e troca de e-mails com Li Kwok Kwen, conhecido como Paulo Li, preso em 2009 sob acusação de contrabando.
No final do mês passado, Romeu Tuma Jr. assumiu o CNCP (Conselho Nacional de Combate à Pirataria), órgão central do governo de combate a produtos contrabandeados.
Reportagem publicada ontem pelo jornal "O Estado de S. Paulo" considerou Li "chefe da máfia chinesa".
Nas gravações em poder da PF, o secretário pede celulares, trata da compra de videogame e até de regularização de chineses que viviam clandestinamente em São Paulo, tema tratado por seu departamento no Ministério da Justiça.
"Primeiro tem de esperar a investigação. Todo mundo sabe que o delegado Tuma é muito experimentado na polícia brasileira, na polícia de São Paulo. É um homem que tem uma folha de serviços prestada ao país", disse o presidente.
Apesar da defesa, Lula chamou o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, para uma conversa ontem à noite. Depois do encontro, o ministério informou que "tudo fica como está" em relação ao secretário.
As conversas de Tuma Jr. e Li fazem parte de uma investigação da PF sobre contrabando.continua
Lula elogia Tuma Jr., acusado de ligação com máfia chinesa!
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6 comentários:
Preso pela PF é ligado aos Tuma há 30 anos
Acusado de importar ilegalmente celulares, Paulo Li auxiliou campanhas eleitorais da família do secretário nacional de Justiça
Naturalizado brasileiro, chinês tem papel tido como entre pequeno e médio em esquema de contrabando que opera em São Paulo
MARIO CESAR CARVALHO
FLÁVIO FERREIRA
RUBENS VALENTE
DA REPORTAGEM LOCAL
O chinês naturalizado brasileiro Li Kwok Kwen, de 53 anos, conhecido como Paulo Li e preso pela Polícia Federal no ano passado sob acusação de importar ilegalmente telefones celulares, mantém relações com a família Tuma desde os anos 80.
Naquela década, quando o atual senador Romeu Tuma (PTB-SP) era superintendente da PF paulista, o chinês deu aulas de kung fu na sede paulista do órgão. Li tem uma academia na Liberdade, em São Paulo.
A partir de 1995, quando Tuma se lançou ao Senado, Li ajudou em campanhas políticas dos Tuma. Até hoje, Paulo Li é o elo da família com a comunidade chinesa. Dois filhos do senador tiveram carreira política: Robson foi deputado federal (2002-2005) e Romeu Tuma Jr., estadual (2003-2006).
Ontem, o jornal "O Estado de S. Paulo" revelou que uma investigação da PF do ano passado encontrou indícios de que Tuma Jr., hoje secretário nacional de Justiça, auxiliou Li a regularizar a situação de chineses que viviam clandestinamente em São Paulo. Gravações da PF mostram Tuma Jr. pedindo celulares para Li.
Policiais da PF ouvidos pela Folha sob a condição de anonimato disseram que é exagero qualificar Li como líder da máfia chinesa em São Paulo. Ele ocuparia um papel entre médio e pequeno no contexto dos esquemas de contrabando que operam na capital paulista.
Se o prizidentchi não elogiasse e defendesse (+) um corrupto de seu governo, aí então eu estranharia.
Tudo dentro da normalidade...
SDS
Acho que até cego entende o quer dizer "experimentado", não é? E pelo que se entende das palavras do Sr Presidente, "serviços prestados ao pais" quer dizer salvo conduto para fazer uns "negucinhos" ai com uns contrabandistas. Quem negocia com contrabandista acaba negociando com traficantes, donos de maquinas de bingo, donos ou donas de prostibulos, e por ai vai...
DO BLOG DO UCHO
Para salvar candidatura de Dilma, PT retoma as comparações com FHC
Dependência política -
A luz vermelha – não a ideológica, mas a do desespero – acendeu nos bastidores da campanha de Dilma Rousseff. Ciente de que a presidenciável escolhida por Lula da Silva tem sérias dificuldades para decolar como candidata e que manter-se no poder é uma questão de vida ou morte, o PT decidiu abrir o cofre e investir em um modelo de propaganda que, todos sabem, não funciona. Nos programas políticos que irão ao ar no rádio e na televisão a partir da próxima semana e que trazem Lula da Silva e Dilma Rousseff como atores principais, o PT volta a comparar os feitos do presidente-metalúrgico e Fernando Henrique Cardoso. Em 2006, quando se preparava para a reeleição, Lula disse que a partir daquela data qualquer comparação seria com o seu próprio governo. Mas, como sempre, o que Lula fala não tem o menor valor.
Em fevereiro passado, o PT veiculou programa político de um minuto em que o messianismo de Lula da Silva era a principal vedete. “Para os que diziam que os pobres sempre seriam pobres, e as mulheres, os negros e os índios sempre oprimidos, mostramos outro caminho. Por ele, chegou triunfante um operário presidente. Com ele, milhões de brasileiros saíram da pobreza e diminuiu a desigualdade”, dizia o locutor. Agora, diante da possibilidade cada vez maior de derrota nas urnas de outubro próximo, o PT retoma a teoria das comparações. Ora, para quem sempre afirmou que FHC deixou uma herança maldita, comparar um governo com o outro é colocar lado a lado os currículos do Criador e de lúcifer.
GINGLE DE CAMPANHA DA DILMAMUTE
Daqui não saio,
Daqui ninguém mintira!
Daqui não saio,
Daqui ninguém mintira!
Espelho meu, espelho meu
Diga se no Brasil existe alguém
Mais mintirosa do que eu!
Lula é pé frio. Por isso a Dilma não vai emplacar.Mantenham o homi longe da Seleção brasileira.
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