CPI das ONGs + Lúcio Funaro + João Vaccari PT!

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O corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro, que denunciou ao Ministério Público um esquema de desvio de dinheiro pela Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) para campanhas eleitorais do PT,foi ouvido ontem, pela CPI das ONGs.

Funaro disse que o ex-presidente da Bancoop e atual tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, mentiu, já que se encontrou com ele várias vezes e denunciou o envolvimento de Vaccari com o grupo Schahin, segundo ele, uma das maiores fraudes financeiras dos últimos tempos, principalmente em relação a contratos com a Petrobras.

Funaro falou que aceita uma acareação dom Vaccari “na hora que ele quiser”. Blog Alvaro Dias

2 comentários:

Anônimo disse...

da Agência Estado:

Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito das ONGs, hoje, no Senado, o doleiro Lúcio Bolonha Funaro afirmou que o tesoureiro do PT e ex-presidente da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), João Vaccari Neto, tem uma “relação umbilical” com o grupo Schahin. Segundo Funaro, a Schahin é “alvo de uma série de investigações do Ministério Público, da Justiça Federal e da Polícia Civil paulista como um dos grupos que cometeram as maiores fraudes financeiras nos últimos anos”.

O doleiro foi convidado a depor na CPI porque, segunda a revista Veja, teria afirmado a procuradores que Vaccari cobrava propina de investidores interessados em fazer negócios com fundos de pensão estatais. Hoje, porém, ele se negou a falar sobre a suposta propina, dizendo que seguia orientação de seus advogados. Ele aproveitou o depoimento para fazer acusações contra o grupo Schahin, com o qual uma empresa que ele representa está em litígio legal.

Durante uma hora e meia de depoimento, Funaro afirmou que aceita participar de uma acareação com o tesoureiro do PT e contou que se encontrou com Vaccari “algumas vezes” e não uma única vez, como havia dito o petista em depoimento à mesma comissão. “Não conversei com o Vaccari sobre Bancoop nem sobre PT. Não tenho nada com o PT ou com qualquer partido político. O que eu posso falar é que os encontros que tive com ele foram sobre operações financeiras”, afirmou. Vaccari é investigado pelo Ministério Público de São Paulo por suspeita de desvios de recursos da cooperativa para campanhas petistas e irregularidades na aplicação de dinheiro de fundos de pensão.

O Grupo Schahin, disse Funaro, tem hoje, só com a Petrobras, US$ 7 bilhões em contratos. “Os contratos têm todo tipo de problema como lavagem de dinheiro, evasão de divisas e conta laranja”, acusou. Em seguida, o doleiro entregou ao presidente da CPI, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), uma série de documentos sobre o grupo. A CPI informou que encaminharia à documentação ao Ministério Público Federal.

Funaro também relatou que uma offshore com sede em Delaware, nos Estados Unidos, tem os mesmos acionistas que o grupo Schahin. A offshore teria recebido da Petrobras, segundo Funaro, US$ 1,5 bilhão, e repassado apenas US$ 10 por ano para a empresa no Brasil para não pagar imposto. O doleiro ainda admitiu que é representante no Brasil da britânica Gallway, controladora da Centrais Elétricas Belém (Cebel), que ainda contabiliza os prejuízos com a queda da barragem no rio Apertadinho, em Vilhena (RO), em 2008. A empresa pede na Justiça indenização de R$ 600 milhões ao consórcio Vilhena, formado pela Schahin e pela Empresa Industrial e Técnica (EIT). “São fatos, não são denúncias”, insistiu.

Autor do convite a Funaro para depor na CPI, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) afirmou que o doleiro fez denúncias graves e que é preciso investigação rigorosa. “Pode até ser que a autoridade dele seja questionada, mas não se pode ignorar as denúncias feitas nem fazer vista grossa”, disse o tucano.

O advogado de Vaccari, Luiz Flávio D”Urso, afirmou que Vaccari vai comparecer à acareação se for convocado. “O Vaccari não tem receio”, disse. Sobre as acusações que Funaro fez em relação à uma suposta relação do petista com a Schahin o advogado classificou como “bobagem”. “Isso não procede”, disse D”Urso. Vaccari tem novo depoimento marcado na CPI no dia 4 de maio.

Partido Alfa disse...

Essa gente, quando se diz "preparada", não diz para que se sente preparada. Descobrimos isso depois que eles estão no poder. É um defeito do portugues, muitos vocábulos para um mesmo significado. Só no portugues existem sinônimos. Preparados mesmo eles estão é para assaltar os cofres públicos, pois brasileiro vive para pagar imposto. Por isso que Dirceu e outros assessoram Chaves, Correa, Evo, Lugo e Cristina Kirchner. Com as comissões de estilo, óbvio. Sempre. E foda-se o Brazil e os brasileiros.

 

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