Não deixem de ler: A hora e a vez dos caluniadores, por Demétrio Magnoli!

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Luis Nassif publicou nesta quinta-feira, 11 de março, um post no seu blog dedicado a justificar os fatos relatados numa reportagem da Folha de S. Paulo sobre as condições de sua contratação pela estatal TV Brasil. Lá pelas tantas, em meio a um argumento de natureza conspiratória, o post afirma que Otávio Frias Filho, diretor do jornal, “convocou Demétrio Magnoli para executar exemplarmente (...) em praça pública” os jornalistas da Folha que perpetraram uma reportagem manipuladora contra o senador Demóstenes Torres.
O caluniador que é funcionário da TV estatal refere-se ao artigo que escrevi, publicado na seção Tendências/Debates da Folha a 9 de março passado. Aqui
Há quase uma década escrevo artigos na imprensa contra a introdução de leis raciais. Vários deles saíram na própria Folha, especialmente entre 2004 e 2006, quando eu assinava coluna opinativa semanal na página 2 do jornal. Conheço superficialmente Otávio Frias Filho. Há quatro anos não converso com ele, nem pessoalmente, nem por outro meio. Nunca fui “convocado” para escrever nada, nem por ele nem por qualquer outro responsável por uma redação, e jamais aceitaria uma “convocação” de tal espécie. Escrevo o que quero, e só o que penso, em artigos de opinião assinados. Isso pode parecer estranho para uma pena de aluguel, mas é corriqueiro na imprensa independente.

No caso do artigo publicado dias atrás na Folha, não fui nem mesmo convidado pelo editor da Tendências/Debates a produzir um contraponto aos ataques falseadores publicados no jornal contra os que se opuseram às cotas raciais no STF. Eu mesmo ofereci o artigo, em conversa telefônica com o editor da página, que o aceitou de imediato, sem consultar ninguém (como é corriqueiro na imprensa independente).

Nassif tem uma briga particular com a Folha, que remonta à sua demissão do jornal e incide sobre a credibilidade jornalística daquilo que escreve. Nessa hora, em que o governo e as ONGs racialistas atacam furiosamente todos os que ousam contestar a racialização oficial do Brasil, ele tenta misturar sua briga particular com a torrente de ofensas lançadas contra indivíduos sem ONG e sem conexões com o poder. É um modo inescrupuloso de conseguir poderosos defensores para seus próprios interesses. Um ruído do submundo, só isso.

1 Comentário:

Anônimo disse...

Vai lá, Luiz Nassif, vai lá. É lá que mora a senvergonhice.

 

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