Cuba acusou o Parlamento Europeu de demonstrar "grande cinismo" nesta quinta-feira ao condenar a ilha comunista pela morte de um preso que estava em greve de fome há quase três meses. Havana prometeu não se curvar à pressão internacional pelos direitos humanos.
A Assembleia Nacional cubana disse em um comunicado que Cuba tinha um histórico meritório na "luta pela vida humana" e disse que a ação do Parlamento Europeu seguia "uma campanha orquestrada pela poderosa mídia europeia." (lá como cá, a culpa é sempre da mídia)
O Parlamento Europeu aprovou uma resolução condenando Cuba pela morte "evitável e cruel" do preso político Orlando Zapata Tamayo, que morreu em 23 de fevereiro após uma greve de fome de 85 dias por melhores condições na prisão.Sua morte provocou um clamor internacional contra o governo de Cuba e pedidos para libertar os estimados 200 presos políticos do país.
O Parlamento Europeu reiterou o pedido em sua resolução e ainda expressou preocupação com o "estado alarmante" do dissidente Guillermo Fariñas, que foi hospitalizado novamente nesta quinta-feira após um desmaio.
Ele jurou morrer se o governo não libertar 26 presos políticos que estariam doentes nas prisões cubanas.
Cuba disse que o Parlamento Europeu era culpado de "grande cinismo" porque os membros da UE teriam tido atitudes que causaram a morte de pessoas pobres nos países em desenvolvimento.
"Incontáveis vidas, especialmente de crianças, foram perdidas nos países pobres em razão de os países ricos representados no Parlamento Europeu não honrarem seus compromissos de ajuda ao desenvolvimento", afirmou o governo cubano.
O "acontecimento infeliz" da morte de Zapata "não pode ser usado para condenar Cuba sob a acusação de que sua morte poderia ter sido evitada", disse o comunicado cubano. "O homem se recusou a comer, apesar de todos os alertas e da intervenção de especialistas médicos cubanos", afirmou.
"Se há uma área na qual nosso país não precisa se defender com palavras, porque a realidade é inquestionável, é a sua luta pela vida humana e não apenas para os nascidos em Cuba, mas também em outros lugares", disse, referindo-se à prática de Havana de fornecer médicos para países mais pobres. Folha
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Há uma hora
1 Comentário:
Espelho
"Alternativa especialmente interessante se os cerca de US$ 270 milhões em sansões que o governo ainda tem o direito de aplicar forem destinados, por exemplo, às milionárias patentes de medicamentos." zé dirceu
A deslavada cara de pau do lullo-petismo sindicalista não possui genérico.
Por que o quadrilheiro não quer pagar as patentes de medicamentos? Por que o brasil não produz tais "comodities(?)??? Talvez por que um medicamento tenha custo de dezenas de bilhões de dólares para ser desenvolvido (de 5 a 25 bi)???
Por que não importam medicamentos de Cuba?
Médico, cura-te a ti mesmo! Valeria dizer: "Nação, cura-te a ti mesma, com os teus proprios medicamentos???
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