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Jornalista brasileiro trabalha no Senado, mas faz hora extra para defender interesses da Venezuela
Cada vez que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, retoma a concessão de uma emissora de rádio ou de televisão em seu país, ocorre uma festa a 3.800 quilômetros de Caracas. O anfitrião é o jornalista mineiro Carlos Alberto de Almeida, funcionário concursado do Senado Federal. Apesar de duramente criticadas pela Sociedade Interamericana de Imprensa e pela Anistia Internacional, medidas como o recente cancelamento das licenças de operação de 34 estações de rádio são aplaudidas por Beto, como ele é conhecido, como ações necessárias à democratização dos meios de informação. Beto tem motivos de sobra para defender Chávez.
Há quase cinco anos, ele foi convidado pelo próprio presidente venezuelano para integrar o conselho diretor da Telesur, emissora criada para se contrapor à rede americana CNN na América Latina.Chávez formalizou o convite a Beto numa videoconferência, da qual também participou o comandante cubano Fidel Castro. Desde então, o jornalista tem viajado com frequência a Caracas para participar das reuniões do conselho, dividindo sua rotina diária entre as funções no Senado e a defesa dos interesses da agenda ideológica do presidente venezuelano.
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