Matilde Ribeiro caiu de forma humilhante e vexatória, incapaz de justificar os abusos com o cartão de crédito corporativo. Lula, desta vez, agiu rápido, o que parece suspeito. Seu gesto, de qualquer forma, não afasta o constrangimento nem atenua a gravidade do caso. Ainda resta muito para esclarecer.
O "erro administrativo" que a ex-ministra admitiu, mas sem arrependimentos, em português tem outro nome. Ou os neoaloprados também inventaram a sua própria língua?
Não é trivial nem deve passar batido que esse escândalo atinja a pasta da Igualdade Racial. Mas há evidências até em demasia de que o desvio envolve outros setores do governo, inclusive e sobretudo o Planalto. Ao que parece, criou-se um meio fácil para patrocinar mordomias privadas e baratos afins com o dinheiro público. Cerca de 75% dos R$ 75,6 milhões gastos em 2007 foram sacados em espécie. Algo em torno de R$ 58,7 milhões. Usados para quê?
Já conhecíamos a Lei de Gérson -o importante é levar vantagem em tudo, certo? O PT vem consagrar a Lei de Vavá: o sujeito chega à boca do caixa, aperta os botões e intima:
- Arruma dois pau pra eu!
Consta que o irmão de Lula voltava para casa de mãos vazias. Já a máquina obedece. O "companheiro cartão" tornou-se um instrumento eficaz do neopatrimonialismo petista.continua
Matilde e o "companheiro cartão'!!!
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