O cinismo do Executivo
O governo federal tem muito a explicar nessa história dos cartões. Quais são as despesas eventuais e emergenciais que justificam um gasto anual de quase R$ 80 milhões? E como se explica que mais de 75% desse total tenham sido operações em dinheiro vivo? Quase R$ 60 milhões despendidos em pagamento de barcos transportadores de funcionários do censo ou de sanduíches para o pessoal do Ibama? Não faz sentido.
Os gastos com cartão, especialmente os saques, são uma modalidade de "verba indenizatória" que o Executivo arranjou para si próprio enquanto finge frugalidade ao receber salários inferiores aos da iniciativa privada. O resultado inevitável é o cinismo. Recorde-se que em 2006, quando os deputados e senadores discutiam para si o fim da verba indenizatória e a aplicação de um reajuste que equiparasse seus vencimentos aos dos ministros do Supremo Tribunal Federal, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, apressou-se em dizer que não havia dinheiro disponível. Talvez a bufunfa estivesse reservada para pagar os cartões dos felizardos colegas do ministro e do chefe deles todos. Haja estômago.
Por incrível que pareça, quem escreveu isso foi um defensor dos petralhas,aqui
Explica aí, seu Lula!!!
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