Fim da metamorfose
Jarbas Passarinho
...Se houvesse pesquisa, não popular, mas entre os parlamentares brasileiros, aposto que mais de 90% não saberiam dizer o que foi — e continua a ser — o Foro de São Paulo, fundado em 1990, espécie de convenção das esquerdas sul-americanas, iniciativa do Partido Comunista de Cuba. A ilustre companhia reunida na capital de São Paulo tinha todas as alternativas revolucionárias da práxis leninista, a partir dos guerrilheiros das Farc, comunistas da Colômbia, que são financiados pelos traficantes de cocaína, fazem milhares de seqüestros para receberem resgates, exceto dos muitos mantidos como moeda de troca pelos 500 guerrilheiros presos, o que não se deu até agora, e há mais de 44 anos não se deixam abater pelos governos democráticos locais.
Comparsas foram também, no Foro de São Paulo, os extremistas comunistas chilenos, que combatem o socialismo democrático, e a caterva dos revolucionários argentinos, venezuelanos e bolivianos que tinham como lema “fazer dar certo o que não deu no Leste Europeu”. Basta isso para definir o Foro no espectro das esquerdas. Dele participou, com destaque, o então líder sindical presidente do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, derrotado candidato à Presidência em 1989. Ele era, por dedução lógica, um homem de esquerda acolitado pelo extremista Marco Aurélio Garcia, hoje seu assessor especial para política externa.
Na comemoração dos 15 anos do Foro, o orador principal foi Lula. Recordou, saudoso e feliz, a criação do Foro e exemplificou as conquistas na Venezuela, Bolívia e Uruguai. Muito aplaudido, exortou os companheiros: “O que nós precisamos é trabalhar para consolidar, para que a gente não permita que haja qualquer retrocesso nessas conquistas”. Recentemente, em Belém do Pará, enlevou-o a reminiscência da fundação e das conquistas do Foro de São Paulo, o que prova que todas as metamorfoses anteriores disfarçaram, camufladas, a verdadeira imagem reiterada no calor do portal da Amazônia, o que por si só desnuda a articulação ideológica com os caribenhos e os andinos, a ocupação militar de nossas refinarias na Bolívia e a leniência com os insultos do caudilho da Venezuela. Tudo subordinadamente aceito, pelo bem da causa do “socialismo do século 21”, a matriz que marca o fim das metamorfoses já desnecessárias. artigo completo aqui
Vale a pena ler!!!
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