Polêmica marca debate na Câmara sobre Venezuela no Mercosul
Secretário das Relações Exteriores e professor da UnB têm opiniões divergentes; CCJ vota adesão amanhã
A audiência pública da Comissão de Constitução e Justiça (CCJ), na Câmara, esquenta o debate sobre a situação da democracia na Venezuela e na América Latina. A audiência precede a votação, marcada para esta quarta-feira, na comissão, do projeto que prevê a inclusão da Venezuela no Mercosul.
Na defesa da aprovação da proposta, o secretário-geral das Relações Exteriores, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, argumentou que a Constituição brasileira estabelece a não intervenção e a autodeterminação das nações.
O professor Carlos Roberto Pio, do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), que também participou da audiência pública, usou os dois princípios citados pelo próprio Guimarães - de não intervenção e de autodeterminação dos povos - para afirmar que eles não têm sido respeitados pelo atual governo da Venezuela. Citou os conflitos fronteiriços da Venezuela com a Colômbia e com a Guiana como exemplos. "Se o princípio é a não-intervenção, me parece razoável que esse seja o norte para se analisar a conveniência da adesão da Venezuela ao Mercosul", afirmou Pio. continua
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