Quando mandou o ministro do Interior comunicar que o governo venezuelano não autorizará a realização de manifestações de rua - leia-se, de estudantes contrários à Constituição liberticida que a Assembléia acaba de aprovar, ad referendum do eleitorado venezuelano - que possam degenerar em violência, o caudilho Hugo Chávez nada mais fez que manipular grosseiramente os fatos, como é seu costume. Há cerca de um mês ele vinha tolerando passeatas de estudantes para pressionar o governo a adiar, por pelo menos dois meses, o referendo, marcado para 2 de dezembro, que decidirá o futuro constitucional do país.
Acontece que o movimento liderado pelos universitários assumiu proporções que assustaram Chávez. E assim os estudantes, que antes ele chamava de "filhinhos de papai", passaram a ser "lacaios do império", "fascistas" e "traidores". Pior que isso, as milícias bolivarianas - que são disciplinadas e obedientes - passaram a agredir os estudantes e a invadir campus universitários. Houve casos em que os milicianos atacaram os estudantes protegidos pelos escudos da tropa de choque que deveria manter a ordem. Em pelo menos três ocasiões manifestantes foram feridos a tiros - e um dos pistoleiros, fotografado com a arma na mão, era um deputado chavista.continua
A resistência a Chávez!!!
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