Numa operação inédita, explicável talvez apenas por se tratar de uma excursão a aprazível cidade-estado de Mônaco, lá enviamos o Ministro Tarso Genro para apressar a extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola. A operação era até diplomaticamente desastrada, pois o assunto é tratado entre Estados, por Cartas Rogatórias, e não por gestões pessoais, capazes de serem interpretadas como intromissão indevida em assuntos internos monaguescos. Agora, se verifica que a documentação transmitida estava incompleta. Faltava a peça essencial: o mandato de prisão, devidamente traduzido para o francês. A Procuradora de Mônaco já ameaça soltar o ex-banqueiro... Mas gastamos o nosso dinheiro com passagem aérea (Primeira Classe) e polpudas diárias, provável passagem por Paris, etc.César Maia
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BBC, em 09/10/2007
A Procuradora-Geral de Mônaco, Annie Brunet-Fuster, declarou que o processo de extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola está totalmente parado porque ela ainda está aguardando o envio de um documento pelas autoridades brasileiras. Brunet-Fuster declarou à BBC Brasil que ainda não recebeu, conforme prevê a lei de Mônaco relativa aos processos de extradição, um original do mandando de prisão emitido contra Cacciola em 2.000 pela Justiça Federal do Rio de Janeiro.
É um ABSURDO!!!!!!
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