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— Eu pensei que o senhor disse que não era candidato.
— Olhe aí outro exemplo de distorção. Eu por acaso disse agora que era candidato? Seu gravador não gravou isso. Cheque aí, eu disse uma coisa muito diferente. Eu disse que essa eleição está no papo e está. Você viu as pesquisas? Já fizeram tudo para desmoralizar essas pesquisas, mas está na cara o recado que elas deram: não vem que não tem. Não tem pra ninguém, meu caro amigo.
— O senhor desculpe, mas não posso deixar de lembrar de novo que o senhor disse que não era candidato.
— E eu disse isso? Eu posso vir a ser candidato, mas não sou candidato.
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Entrevista imaginária - João Ubaldo Ribeiro
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