“Cordão sanitário” em torno do Caso Waldomiro Diniz tem preço imprevisível
Calado, o ex-ministro José Dirceu não vale um tostão furado;
falando, explodiria Lula e o PT.
Por isso, o Governo e PT querem José Dirceu calado, a qualquer preço.
Que preço?
Depois da demonstração de força interna no próprio PT – obrigou o ex-ministro Tarso Genro, designado pessoalmente por Lula, a deixar a presidência do partido – Dirceu confiou até o último minuto que o Presidente jogaria todos os cartuchos para salvá-lo da cassação. Não jogou, alegando que fez o possível.
“Não fez, caso contrário o deputado Romeu Queirós não teria sido absolvido”, reclamou José Dirceu, enquanto anunciava que estava escrevendo (com o escritor Fernando Morais) um livro em que “contaria tudo”.
Com o escarcéu feito pela Folha sobre o encontro de Dirceu com Paulo Coelho na Europa, prometendo o livro, acendeu o sinal amarelo no Planalto. Dirceu estava com tudo programado – editora, impressora, lançamento – negociou alto. Quanto?
“Falar em cifra é pouco, Dirceu é mais ambicioso”, comentou um dos negociadores.
O certo é que o “cordão sanitário” funciona como mostra o pivô da crise, Waldomiro Diniz, silencioso e impune. E não avançam as investigações sobre a Caixa.
QUANTO CUSTOU CANCELAR “LIVRO” DE JOSÈ DIRCEU?
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