Burguesia, iPad, sucos, pão e frios: isso é Dirceu!

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"A burguesia acorda tarde. Eu saí da cama faz tempo e estou morrendo de fome", diz José Dirceu ao abrir a porta de seu apartamento, em SP, às 9h de sexta-feira.
Réu no processo do mensalão, ele saiu de circulação desde o início do julgamento e há meses recusa todos os pedidos da imprensa brasileira para uma entrevista. Na semana passada, recebeu a coluna para um café.

À mesa, suco de laranja, abacaxi, café com leite, pão e frios.

"Eu gasto duas ou três horas lendo toda a imprensa brasileira, no iPad e no meu laptop. Depois, escrevo artigos para o blog."

Monica Bergamo para Folha

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Hoje a sessão no STF é imperdível! Estamos de olho!!!

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O Supremo Tribunal Federal começa a decidir nesta segunda-feira (17) se o suposto esquema de pagamento de propina a parlamentares no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o chamado mensalão, realmente existiu. Será a vez do julgamento sobre o item 6 da denúncia, sobre corrupção envolvendo políticos.

A sessão desta tarde terá a leitura do voto do relator sobre as acusações contra 23 réus, entre os eles o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino, os deputados federais Pedro Henry (PP) e Valdemar da Costa Neto (PR), além do delator do esquema, Roberto Jefferson (PTB). A expectativa é a de que somente o voto do relator leve no mínimo duas sessões inteiras de julgamento.

Ainda nesta segunda, os 10 ministros do STF vão decidir se farão sessão extra na quarta-feira pela manhã, para acelerar o julgamento. O pedido para ampliar os dias dedicados ao mensalão foi feito por Joaquim Barbosa na última quinta (13). G1

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Banco Rural apresenta documento ao STF: Toffoli delegado do PT!!!

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CONSTRANGIMENTO: O Banco Rural juntou aos autos do mensalão um documento que cita Toffoli como delegado do PT

Uma certidão da comissão executiva do PT se destaca entre os documentos apresentados ao Banco Rural para compor o cadastro que o partido fez para obter o empréstimo de R$ 3 milhões, sob análise do Supremo Tribunal Federal. Na ata, constam nomes de dirigentes do partido que se tornaram réus no mensalão: José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Aparece também, na condição de delegado do PT, o então advogado da legenda, José Antônio Dias Toffoli. O Rural inseriu a certidão nos autos do mensalão, analisados por Toffoli, agora na condição de juiz do Supremo Tribunal Federal. O ministro não se manifestou. Seus auxiliares dizem que a certidão foi expedida dois anos antes do empréstimo e que o fato de ele ter sido delegado do PT é conhecido.


Revista Época: A certidão e os autos: Rural põe nos autos do mensalão documento que cita Toffoli

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