Feliz Natal, queridas e queridos amigos!!!

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Homofobia não é crime - João Pereira Coutinho

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É perfeitamente legítimo que um heterossexual não goste de homossexuais, como é legítimo o inverso

É um erro comum: alguém escreve sobre o julgamento de Oscar Wilde em 1895 e o apresenta como o momento infame em que a sociedade vitoriana resolveu reprimir "o amor que não ousa dizer seu nome".
Admito que essa versão faça as delícias das patrulhas, para quem Wilde virou mártir, ou santo. Mas, ironicamente, a perdição de Wilde não começou com a intolerância da sociedade vitoriana.

Começou quando o próprio decidiu limpar o seu nome das acusações "homofóbicas" do marquês de Queensberry, pai do seu amante Lord Alfred "Bosie" Douglas.

Se Wilde tivesse ignorado um mero cartão pessoal do marquês, onde este tratava o escritor por "sodomita", jamais teria ido parar na prisão de Reading Gaol.

Mas Wilde, em gesto inusitado para seu temperamento irônico, não gostou que se dirigissem a ele como homossexual. Partiu para a Justiça, processando o marquês.

Foi no decurso do julgamento que o jogo virou e Wilde, de alegada vítima, passou a réu. Sobretudo quando a defesa do marquês resolveu arrolar como testemunhas alguns rapazes que tinham sido, digamos, íntimos de Wilde.

A Justiça não gostou e condenou o escritor. Não porque ele era homossexual, entenda-se -a "buggery", mais do que um desporto, era até uma forma de iniciação entre "gentlemen" nos colégios de Eton ou na Universidade Oxford. Mas porque agitara as águas de forma demasiado ruidosa numa sociedade que gostava de manter os seus vícios em privado.

Hoje, a condenação de Wilde pode parecer-nos de uma hipocrisia sem limites. Não nego. Mas existe uma outra moral na história: valerá a pena criminalizar a homofobia, como Wilde tentou fazer ignorando os conselhos dos seus amigos próximos, quando se despertam no processo outros abusos inesperados?
Marta Suplicy entende que sim e, em artigo nesta Folha, defende lei para criminalizar o "delito".

Infelizmente, a sra. Suplicy confunde tudo na discussão do seu projeto: homofobia; crime homofóbico e medicalização da homossexualidade. Como diria um contemporâneo de Wilde, Jack, o Estripador, vamos por partes.

Começando pelo fim, ninguém de bom senso defende que a homossexualidade é uma doença mental. Não é preciso consultar a Organização Mundial da Saúde para o efeito. Basta olhar para a história da espécie humana -e, mais ainda, para a diversidade do mundo natural- para concluir que, se a homossexualidade é loucura, então boa parte da criação deveria estar no manicômio.

De igual forma, ninguém de bom senso negará que persistem crimes medonhos contra homossexuais, seja no Brasil ou na Europa, porque os agressores, normalmente homossexuais reprimidos, não gostam de se ver no espelho.

O problema está em saber distinguir o momento em que uma aversão se converte em crime público. Porque a mera aversão não constitui, por si só, um crime.

Por mais que isso ofenda o espírito civilizado de Marta Suplicy, é perfeitamente legítimo que um heterossexual não goste de homossexuais. Como é perfeitamente legítimo o seu inverso.

Vou mais longe: no vasto mundo da estupidez humana, é perfeitamente legítimo não gostar de brancos; de negros; de asiáticos; de portugueses; de brasileiros; de judeus; de cristãos; de muçulmanos; de ateus; de gordos ou de magros. A diferença entre um adulto e uma criança é que o adulto entende que o mundo não tem necessariamente de gostar dele.

O que não é legítimo é transformar uma aversão em instrumento de discriminação ou violência. Não porque isso seja um crime homofóbico. Mas porque isso é simplesmente um crime.

E os crimes não têm sexo, nem cor, nem religião. Se Suplicy olhar para a estátua da Justiça, entenderá que os olhos da figura estão vendados por uma boa razão.

Pretender criminalizar a homofobia porque não se gosta de ideias homofóbicas é querer limpar o lixo que há na cabeça dos seres humanos. Essa ambição é compreensível em regimes autoritários, que faziam da lavagem cerebral um método de uniformização. Não deveria ser levado a sério por um Estado democrático.

FOLHA DE SP - 13/12/11

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Jair Bolsonaro desmente Dilma sobre KIT GAY!!!!

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Mensalão foi só um 'boato', diz Delúbio. PQP!!!!!!!!

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Mensalão foi só um 'boato', diz ex-tesoureiro do PT - 27/11/2011
Em turnê pelo país para apresentar sua defesa ao STF (Supremo Tribunal Federal), o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares disse ontem, a sindicalistas de Brasília, que o mensalão foi só um "boato".

"Quando eu era menino, lá em Buriti Alegre, tinha o jornal de fatos e boatos. A denúncia, vou dizer para vocês, é um boato. Os fatos eu já expliquei na defesa prévia", afirmou o petista.

Delúbio é apontado pelo Ministério Público como o operador do esquema, denunciado pela Folha em 2005. Se condenado, pode pegar até 111 anos de prisão pelos supostos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

Ele reuniu ontem cerca de 40 pessoas na sede da CUT (Central Única dos Trabalhadores). Em discurso de 40 minutos, disse estar com a consciência tranquila e negou a existência de provas.

"Não há nada contra Delúbio Soares, zero. O que foi feito? Peguei dinheiro emprestado para pagar dinheiro de campanha de aliados. Isso está assumido", afirmou.

"Se essas pessoas não oficializaram no TRE (Tribunal Regional Eleitoral), a culpa não é do tesoureiro do PT". Ele repetiu a tese de que o esquema teria se resumido a caixa dois de campanha.

"Eu peguei dinheiro emprestado e mandei pagar dívida de campanha. Transformaram uma infração eleitoral em processo criminal."

O petista ironizou a acusação de que o dinheiro foi usado para comprar apoio ao governo Lula no Congresso.

"Imagine comprar voto do Luizinho, ele é o maior governista de todos os governistas que eu já conheci. Do Paulo Rocha, do João Paulo Cunha."

Descontraído, Delúbio disse que montou uma "imobiliária online" em Goiânia e pretende expandir os negócios para São Paulo e Brasília. "É meu ganha pão hoje. É duro pagar aluguel todo mês, mas precisa batalhar".

Há quase dois meses, o ex-tesoureiro viaja para apresentar sua defesa. Anteontem, em Goiânia, disse que o julgamento do mensalão no STF, previsto para 2012, será "o maior espetáculo midiático do Brasil".

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Bolsonaro fala sobre a "Comissão da Verdade!

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Não à ditadura da minoria. por Kátia Abreu.

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"A ainda jovem cultura democrática brasileira enseja equívocos conceituais que frequentemente a ameaçam e a desmoralizam. Não é de estranhar, dada a origem autoritária de nossa República, que emergiu de um golpe de Estado, e a escassa cultura não só de nosso povo, mas também de parte de nossa elite. O preâmbulo vem a propósito dos acontecimentos que envolvem a discussão, no Senado, do Código Florestal. Além de não se dar ao trabalho de ler a proposta -e lhe imputar acusações absurdas-, a minoria militante que a ela se opõe se arvora em falar em nome do povo, que não lhe deu tal delegação. Dentro desse equívoco, tratam os que de fato detêm delegação popular -os parlamentares- como intrusos e querem impor sua vontade no grito, quando não na violência.

Assim é que, nesta semana, no curso das discussões, na Comissão do Meio Ambiente, essa minoria ativista, representada por 12 (!) estudantes da Universidade de Brasília, provavelmente ressentidos ainda da acachapante derrota no DCE, invadiu o Congresso e quis impor no grito o seu ponto de vista. Os senadores foram ofendidos e abordados com violência. Fui pessoalmente ameaçada e insultada, tendo de sair sob escolta policial. Sabemos que o Congresso é a Casa do Povo, que a ela tem acesso para se manifestar, desde que pela ordem e com respeito, como manda a lei. Não foi o que ocorreu.

O pior é que não se tratou de um episódio isolado; ao contrário, vem se tornando recorrente, quase banal em nosso país. Assistimos, já há alguns dias, manifestação semelhante de truculência e vandalismo, na Universidade de São Paulo, onde uma minoria tenta se impor no grito, por meio de intimidação. Os jornais informam que um punhado de estudantes -pouco mais de 70, num universo de 89 mil-, todos de classe média alta, vinculados a partidos e a organizações de esquerda, depredaram as instalações da USP, patrimônio do povo sustentado com os impostos. Protestavam contra a presença da polícia, que reprimia o tráfico de drogas no campus. Enquanto a polícia cumpria a lei, fundamento do Estado democrático de Direito, aqueles militantes, travestidos de estudantes, promoviam o caos, impedindo que seus colegas exercessem o elementar direito/dever de estudar. "Vamos fazer a revolução", bradavam, ao mesmo tempo em que invocavam a democracia para legitimar a baderna. E aí começa a confusão conceitual. Confunde-se liberdade com bagunça, vale-tudo. Democracia é o regime da maioria, com o reconhecimento às minorias, mas não só: é o regime da lei, sem a qual nem as maiorias nem as minorias estão seguras de nada. Sem o estrito cumprimento da lei, a democracia não sobrevive. Torna-se rito de passagem, presa fácil dos aventureiros que dela se servem para aniquilá-la. O truque é antigo, previsto já por Lênin: usar as facilidades que a democracia oferece como meio de chegar ao poder, para então bani-la. É o que assistimos. Há anos, o Brasil vive sob o domínio do gramscismo, estratégia de tomada do poder concebida pelo teórico italiano marxista Antonio Gramsci, que defendeu a manipulação da cultura como meio mais eficaz de promover a revolução. Nessa engenharia maléfica, todos os polos de produção cultural -mídia, universidades, editoras, meio artístico- têm de ser dominados por um pensamento hegemônico. No caso, o socialista. Tudo o que a ele se contrapõe recebe o selo de "direita", que não significa nada, senão a maldição política e moral. A questão ambiental, há anos, foi encampada por esses grupos, e não porque de fato os interesse. É apenas mais um meio de desestabilizar o país, enfraquecendo uma de suas maiores fontes de receita, o agronegócio, responsável pelos superavit na balança comercial do país e por um terço dos empregos. Nem sequer conhecem o tema que abordam. Basta ver o que dizem a respeito para constatar que nem leram o projeto que será votado no Senado. O Código Florestal não anistia ninguém nem estimula o desmatamento, muito pelo contrário. Impõe a recomposição de áreas degradadas e pune quem novamente as degradar. É inútil argumentar. São somente massa de manobra de interesses bem maiores que eles próprios desconhecem." KÁTIA ABREU, 49, senadora (PSD-TO) e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, escreve aos sábados, a cada 14 dias, neste espaço.Publicado na Folha de São Paulo.

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Ai ai...só faltavam eles!Em nota, MST apoia estudantes que invadiram reitoria da USP

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O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) divulgou uma nota, nesta sexta-feira, apoiando a mobilização dos estudantes que ocuparam a sede da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) em protesto contra uma ação da polícia que reprimiu o consumo de drogas no campus. Segundo a nota, a ação da polícia não foi isolada "faz parte da estratégia que o capital tem para com o nosso continente: transformar todos os bens em mercadoria".

"A terra, assim como a educação, são latifúndios que historicamente sempre estiveram nas mãos da elite brasileira", diz trecho do texto que classifica os estudantes e trabalhadores como exemplos de organização da "classe trabalhadora", mas que não cita o envolvimento com drogas que serviu de estopim para a mobilização estudantil.

continua

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Lula diz que queria ficar doente para ser atendido na UPA de Paulista!

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Ele queria...por que não vai????

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Lula vai fazer quimioterapia para tratar câncer na laringe. Vai pra Cuba!!!!!

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Médicos do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, informaram hoje que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se submeter a sessões de quimioterapia a partir da semana que vem para o tratamento de um tumor na laringe.

Segundo o hospital, o diagnóstico do câncer foi confirmado por exames realizados neste sábado.

leia aqui -> VEJA.com

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'Me sinto indestrutível', diz Orlando Silva em carta ao PC do B!

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Texto assinado por ministro está no portal Vermelho, do PC do B.
Ministro citou o poeta chileno Pablo Neruda e a Guerrilha do Araguaia.

Em carta enviada ao seu partido, o PC do B, o ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou que as denúncias de desvio de verba na pasta não vão "intimidar" a legenda e citou o poeta chileno Pablo Neruda, dizendo que se sente "indestrutível".

"Neste momento, como disse Pablo Neruda em sua carta ao Partido, me sinto indestrutível, porque contigo, meu partido, não termino em mim mesmo", afirmou Orlando Silva na carta lida durante a abertura da 17ª Conferência do PC do B do Rio de Janeiro, realizada na última sexta-feira (21). O texto foi publicado no portal Vermelho, do PC do B.

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Chora Lula! Espero ver os dois juntos em breve!

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Fora terrorista! Procuradoria questiona visto e pede deportação de Battisti!!!

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Em uma ação civil pública, o Ministério Público Federal no Distrito Federal pede a anulação da concessão do visto de permanência no Brasil ao italiano Cesare Battisti e a sua consequente deportação.

Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando militava no grupo de extrema-esquerda PAC (Proletários Armados pelo Comunismo). Ele nega as acusações e afirma sofrer perseguição política.

A Procuradoria alega que o ato de concessão do visto ao italiano é ilegal e contraria "expressamente" o Estatuto do Estrangeiro --de acordo com a lei, é proibida a concessão de visto a estrangeiro condenado ou processado em outro país por crime doloso, passível de extradição segundo a lei brasileira.

DEPORTAÇÃO

O procurador destacou que não se cogita a hipótese de entregar Battisti à Itália, país de sua nacionalidade, o que, indiretamente, violaria decisão do ex-presidente da República.

O Ministério Público defende, segundo o procurador, a deportação do italiano para o país de procedência --França ou México, onde Battisti viveu antes de mudar para o Brasil-- ou para outro país que concorde em recebê-lo.

Leia mais aqui:Folha.com - Poder

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Leiam, leiam: O Doutor Lula!!!

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Lula, como Brizola, é um grande comunicador. Mas, como Brizola também, é um grande populista.

..levando em consideração que o Brasil cresceu na última década menos que seus vizinhos latino-americanos, o título de doutor honoris causa concedido a Lula, recentemente, pela prestigiosa casa de estudos Sciences Po, em Paris, é ou uma boa piada ou fruto de tremenda ignorância do que se passa no nosso país.

A característica fundamental desse tipo de líder é, como escreve o professor Pierre-André Taguieff (A Ilusão Populista - Ensaio sobre as Demagogias da era Democrática, Paris, Flammarion, 2002), que se trata de um demagogo cínico. Demagogo - no sentido aristotélico do termo - porque chefia uma versão de democracia deformada, aquela em que as massas seguem o líder em razão de seu carisma, em que pese o fato de essa liderança conduzir o povo à sua destruição. O cinismo do líder populista já fica por conta da duplicidade que ele vive, entre uma promessa de esperança (e como Lula sabe fazer isso: "Os jovens devem ter esperança porque são o futuro da Nação", "o pré-sal é a salvação do brasileiro", e por aí vai), de um lado, e, de outro, a nua e crua realidade que ele ajudou a construir, ou melhor, a desconstruir, com a falência das instituições que garantiriam a esse povo chegar lá, à utopia prometida...

Lula acelerou o processo de desconstrução das instituições que balizam o Estado brasileiro. Desconstruiu acintosamente a representação, mediante a deslavada compra sistemática de votos, alegando ulteriormente que se tratava de mais uma prática de "caixa 2" exercida por todos os partidos (seguindo, nessa alegação, "parecer" do jurista Márcio Thomas Bastos) e proclamando, em alto e bom som, que o "mensalão nunca existiu". Sob a sua influência, acelerou-se o processo de subserviência do Judiciário aos ditames do Executivo (fator que nos ciclos autoritários da História republicana se acirrou, mas que sob o PT voltou a ter uma periclitante revivescência, haja vista a dificuldade que a Suprema Corte brasileira tem para julgar os responsáveis pelo mensalão ou a censura odiosa que pesa sobre importante jornal há mais de dois anos, para salvar um membro de conhecido clã favorável ao ex-mandatário petista).

Lula desconstruiu, de forma sistemática, a tradição de seriedade da diplomacia brasileira, aliando-se a tudo quanto é ditador e patife pelo mundo afora, com a finalidade de mostrar novidades nessa empreitada, brandindo a consigna de um "Brasil grande" que é independente dos odiados norte-americanos, mas, certamente, está nos causando mais prejuízos do que benefícios no complicado xadrez global: o País não conseguiu emplacar, com essa maluca diplomacia de palanque, nem a direção da Unesco, nem a presidência da Organização Mundial do Comércio (OMC), nem a entrada permanente do Brasil no Conselho de Segurança da ONU.

Lula, com a desfaçatez em que é mestre, conseguiu derrubar a Lei de Responsabilidade Fiscal, abrindo as torneiras do Orçamento da União para municípios governados por aliados que não fizeram o dever de casa, fenômeno que se repete no governo Dilma. De outro lado, isentou da vigilância dos órgãos competentes (Tribunal de Contas da União, notadamente) as organizações sindicais, que passaram a chafurdar nas águas do Orçamento sem fiscalização de ninguém. Esse mesmo "liberou geral" valeu também para os ditos "movimentos sociais" (MST e quejandos), que receberam luz verde para continuar pleiteando de forma truculenta mais recursos da Nação para suas finalidades políticas de clã. Os desmandos do seu governo foram, para o ex-líder sindical, invenções da imprensa marrom a serviço dos poderosos.

A política social do programa Bolsa-Família converteu-se numa faca de dois gumes, que, se bem distribuiu renda entre os mais pobres, levou à dependência do favor estatal milhões de brasileiros, que largaram os seus empregos para ganhar os benefícios concedidos sem contrapartida nem fiscalização. Enquanto ocorria isso, o Fisco, sob o consulado lulista, tornou-se mais rigoroso com os produtores de riqueza, os empresários. "Nunca antes na História deste país" se tributou tanto como sob os mandatos petistas, impedindo, assim, que a livre-iniciativa fizesse crescer o mercado de trabalho em bases firmes, não inflacionárias.

Isso sem falar nas trapalhadas educacionais, com universidades abertas do norte ao sul do País, sem provisão de mestres e sem contar com os recursos suficientes para funcionarem. Nem lembrar as inépcias do Inep, que frustraram milhões de jovens em concursos vestibulares que não funcionaram a contento. Nem trazer à tona as desgraças da saúde, com uma administração estupidamente centralizada em Brasília, que ignora o que se passa nos municípios onde os cidadãos morrem na fila do SUS.

Diante de tudo isso, e levando em consideração que o Brasil cresceu na última década menos que seus vizinhos latino-americanos, o título de doutor honoris causa concedido a Lula, recentemente, pela prestigiosa casa de estudos Sciences Po, em Paris, é ou uma boa piada ou fruto de tremenda ignorância do que se passa no nosso país. Os doutores franceses deveriam olhar para a nossa inflação crescente, para a corrupção desenfreada, fruto da era lulista, para o desmonte das instituições republicanas promovido pelo líder carismático e para as nuvens que, ameaçadoras, se desenham no horizonte de um agravamento da crise financeira mundial, que certamente nos encontrará com menos recursos do que outrora. Ao que tudo indica, os docentes da Sciences Po ficaram encantados com essa flor de "la pensée sauvage", o filho de dona Lindu que conseguiu fazer tamanho estrago sem perder a pose. Sempre o mito do "bon sauvage" a encantar os franceses!

O líder prestigiado pelo centro de estudos falou, no final do seu discurso, uma verdade: a homenagem ele entendia ter sido feita ao povo brasileiro - que paga agora, com acréscimos, a conta da festança demagógica de Lula e enfrenta com minguada esperança a luta de cada dia.

Ricardo Vélez Rodrígues, coordenador do Centro de Pesquisas Estratégicas da Universidade Federal de Juiz de Fora; e-mail: rive2011@gmail.com - O Estado de S.Paulo

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Absurdo!!!! Cartilha que ensina como usar drogas é distribuída a crianças!

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Cartilha que ensina como usar drogas é distribuída a crianças
Material sobre redução de danos foi dada aleatoriamente, diz MP. Folheto deveria ter sido entregue apenas a usuários em Sorocaba, SP.

Uma cartilha causa polêmica com orientações sobre o uso de drogas pesadas, preparada com base na política de redução de danos, foi parar na mão de crianças e adolescentes em Sorocaba, no interior de São Paulo. O folheto foi distribuído aleatoriamente. Os pais que viram a cartilha ficaram assustados e procuraram a Prefeitura da cidade cobrando explicações.

A cartilha ensina, por exemplo, em que parte do corpo o usuário deve injetar drogas, explica ainda o que se deve fazer para evitar a overdose. Segundo o Ministério da Saúde, o folheto deveria ter sido entregue a profissionais de saúde que trabalham com redução de danos nos serviços públicos de atendimento a usuários de drogas. O material foi produzido para mostrar o perigo da transmissão de doenças entre as pessoas que usam a mesma seringa e a mesma agulha. leia mais em G1 - notícias em São Paulo

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PQP!!! Delúbio dá autógrafos, distribui CDs e se diz inocente em ato da CUT!

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leia matéria aqui na Folha.com - Poder

Sorrisos, abraços, filas de autógrafo, pedidos de foto.
Com tratamento de "pop star", o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares, 55, lançou ontem uma campanha para tentar mobilizar sindicalistas e militantes em sua defesa no processo do mensalão.

Ele é apontado pelo Ministério Público como o operador do esquema. Se for condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), pode pegar até 111 anos de prisão pelos supostos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

Delúbio foi homenageado em ato de desagravo antes da abertura da plenária nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores), em Guarulhos, na Grande São Paulo. O evento ocorre até sexta-feira num auditório da prefeitura local, comandada pelo PT.

CUT barra jornalistas em ato de desagravo a Delúbio!

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Com tantas meninas estupradas por aí, a ministra Iriny decidiu que o problema da mulher é Gisele Bündchen. Foto explica!

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leia aqui no blog do Augusto Nunes!>

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Hein????? hahahahahahaaaa

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Never forget...never surrender!

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Digite aqui o resumo do post Digite aqui o resto do post

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Rir ou chorar ??

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by Waltão por e-mail, do blog do Augusto Nunes:

Resumo da ópera

“Kadafi, não importa o seu passado, no Brasil você pode ser deputado”.

Inscrição numa faixa exibida por participantes da marcha contra a corrupção em Brasília, resumindo a que ponto chegou o Brasil no 189° ano da Independência e 9° ano da Era da Mediocridade.

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Pátria amada, Brasil!!!!

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Repórter encontra armas brasileiras em depósito secreto de Khadafi!

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O repórter da BBC Wyre Davies visitou uma fábrica de alimentos enlatados nos arredores de Trípoli, na Líbia, e descobriu que ela estava sendo usada também como um depósito de armas. A maior parte do armamento é de origem russa, mas o jornalista também encontrou centenas de pistolas brasileiras.

Para os rebeldes, esse é um exemplo do tipo de tática de Muamar Khadafi. O coronel usava locais civis para abrigar armas e artilharia pesada, o que dificultava o trabalho da aliança militar Otan, que tinha como missão bombardear os estoques do antigo regime.

O temor do novo governo agora é que pessoas em diversas partes do país encontrem por acaso depósitos como este. Nesta fábrica, a maior parte das armas já foi saqueada, e sobraram poucas peças. Os insurgentes estão fazendo um apelo para que aqueles que se apropriaram de armamentos devolvam tudo que foi encontrado. veja vídeo aqui: BBC Brasil

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O GOVERNO PARALELO DE DIRCEU. E DILMA SABE DE TUDO! |

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por Reinaldo Azevedo

Dá pra entender o estresse de ontem de José Dirceu. A reportagem de capa da revista VEJA revela que membros do primeiro escalão do governo, dirigentes de estatais e parlamentares - INCLUSIVE UM DA OPOSIÇÃO - se ajoelham aos pés do cassado, a quem ainda chamam de “ministro” e prestam reverências. É isto mesmo: o deputado defenestrado, o homem processado pelo STF e acusado de ser chefe de quadrilha é tratado por figurões de Brasília como um chefão — o Poderoso Chefão. Dirceu está bravo porque a reportagem é devastadora para a reputação da República e deveria ser também para ele e para aqueles que fazem a genuflexão. Vamos ver. Uma coisa é certa: a presidente Dilma sabe de tudo; tem plena consciência de que seu governo é assombrado e monitorado — às vezes com tinturas claras de conspiração — por um ficha-suja.

A reportagem de Daniel Pereira e Gustavo Ribeiro está entre as mais importantes e contundentes publicadas nos últimos anos pela imprensa brasileira. Ela desvenda o modo de funcionamento de uma parte importante do PT e os métodos a que essa gente recorre. E traz detalhes saborosos: podemos ver as imagens das “autoridades” que vão até o “gabinete” de Dirceu, montado no Naoum, um hotel de luxo de Brasília, onde se produz, nesse caso, o lixo moral da República. VEJA conseguiu penetrar no cafofo do Muammar Kadafi da institucionalidade brasileira. Eis alguns flagrantes. continua

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Ele mentiu? Comentarista da Fox News chama Dilma de 'ex-comunista e ex-terrorista'!

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O comentarista conservador Glenn Beck chamou a presidente Dilma Rousseff de "ex-comunista e ex-terrorista" em seu programa do dia 03.02 na emissora Fox News, dos Estados Unidos.

Beck fez a afirmação no contexto de um comentário sobre a atual crise política no Egito.

"Vocês lembram quando eu falei a vocês sobre o Brasil. Eles elegeram uma ex-comunista e ex-terrorista, que esteve na prisão por um tempo”, afirmou o comentarista.

Segundo Beck, “os comunistas acham que as pessoas do Brasil são estúpidas. Eles acabaram de anunciar e votar ontem [2] uma emenda sobre a busca da felicidade como objetivo a ser alcançado”. continua

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Absurdo!!!! Battisti obtém documento de permanência definitiva no Brasil!!!

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O ex-ativista italiano Cesare Battisti obteve na semana passada os documentos que permitem a ele morar defitivamente no Brasil de maneira legal.

"Estou com documento novo. Sou quase um brasileiro, falta pouco. É o primeiro passo e muito importante para mim. Sem documento eu não existia. Agora eu posso circular pelas ruas com documentos. É uma sensação estranha, mas muito boa"
, disse o italiano, em entrevista ao G1 concedida na terça-feira (16), no escritório de seu advogado, em São Paulo.

Segundo Luiz Eduardo Greenhalgh, advogado de Battisti, "o RNE permite que ele possa abrir conta bancária, alugar uma casa e trabalhar. Ele tirou o documento sem prioridade alguma, entrou na fila, pegou senha. Não houve atendimento prioritário e assim será até ser emitido o documento permanente. Agora, ele está atrás de tirar o CPF". continua



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Uma geração enganada e corrompida!!!

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por Fabio Blanco | 16 Agosto 2011 para Mídia Sem Máscara

O fato é um claro caso de abuso homossexual e pedófilo. Porém, segundo os ditames do jornalismo atual, tratar-se de pedofilia é pauta para notícia, no entanto, como trata-se de uma pedofilia homossexual, a coisa fica mais complicada, como se o interesse midiático fosse anulado.

Saiu, no portal G1, essa notícia peculiar (http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/08/estou-sem-chao-diz-mae-de-garoto-que-marcou-encontro-pela-web.html): um menino, de 13 anos, após ter ‘informado’ sua mãe de que era homossexual, em uma tarde de domingo avisou-a que iria sair com umas amigas quando, na verdade, teria marcado, pela internet, um encontro com 2 homens que, após dopá-lo, teriam abusado sexualmente dele. A notícia foi veiculada discretamente e apenas no portal de notícias da Globo e em alguns sites de menor expressão.

Em tempos de jornalismo ‘copiativo’, é estranho outras fontes de notícias não terem dado essa informação tão na moda, já que trata, de alguma maneira, de um caso de pedofilia.

No entanto, o que me chama mais a atenção, considerando que os fatos sejam verdadeiros, é a naturalidade que as pessoas estão sendo induzidas a ter em considerar a homossexualidade como algo absolutamente comum, mesmo em crianças. No caso noticiado, um menino, de apenas 13 anos de idade, teria se afirmado homossexual, como se isso fosse uma questão certa, acabada e bem definida em sua mente.

Ocorre que, uma criança, nessa idade, ainda em plena puberdade, está sujeita a todo tipo de sensações e estímulos nada bem compreensíveis para ela e que não são, de maneira alguma, definidoras da sexualidade, seja no aspecto psicológico ou mesmo fisiológico. Qualquer atração homossexual, nessa idade, pode ser, muitas vezes, apenas resultado de movimentações hormonais e desenvolvimentos psíquicos que longe estão de serem definitivos na vida de qualquer pessoa. continua

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Perguntas proibidas...por Olavo de Carvalho!

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(...)
Quantos assentados do MST foram recrutados entre militantes urbanos, falsificando completamente o panorama dos “conflitos rurais”?
Qual é o peso estatístico real de duzentos assassinatos de homossexuais num país que tem 50 mil homicídios por ano, mesmo sem averiguar quantos daqueles foram assassinados por seus parceiros?
Quantas pesquisas sociológicas com resultado previamente estabelecido pelas fundações estrangeiras que as financiaram foram realizadas nas universidades brasileiras nos últimos anos, e quantas foram em seguida usadas como material de propaganda por ONGs e “movimentos sociais”, se não como argumento cabal para justificar leis e decretos? Quanto dos benefícios distribuídos pelo governo federal aos pobres foi pago com puro dinheiro de empréstimos, endividando as gerações vindouras para ganhar os votos da presente?
Quantos crimes de morte são praticados com armas legais registradas, e quanto com armas clandestinas cuja circulação o tal “desarmamento civil” não poderá diminuir em nada? Quantas leis e decisões federais vieram prontas de organismos internacionais e tiveram seu caminho aplanado por campanhas bilionárias financiadas do exterior?
Quantas delas vieram de decisões tomadas no Foro de São Paulo com anos de antecedência, em assembléias promíscuas onde terroristas, narcotraficantes e seqüestradores debatem em pé de igualdade com políticos eleitos? Se for liberado o comércio de drogas, quem terá mais chances objetivas de dominar esse mercado?

Sem fazer essas perguntas, ninguém pode compreender nada do que está acontecendo neste país, muito menos o que está para acontecer. Mas cada uma delas é um tabu.
continua aqui

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Lista de presos inclui indicados por Marta e líder do PMDB!

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Preso na operação da Polícia Federal sobre irregularidades no Ministério do Turismo, o secretário-executivo Frederico Silva da Costa chegou à pasta por indicação do ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, que é um dos réus do processo do “mensalão”. Ele tornou-se o número 2 do Turismo com o apoio do líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).

Também preso, o ex-presidente da Embratur Mário Moyses foi chefe de gabinete da senadora Marta Suplicy.

Senadora pelo PT de São Paulo e pré-candidata à prefeitura paulistana, Marta foi ministra do Turismo entre março de 2006 e junho de 2007. Ela conseguiu indicar o sucessor, Luiz Barreto Filho, que ficou no cargo até dezembro passado. Nos últimos meses de administração de Barreto, Moysés acumulou as funções de presidente da Embratur e secretário-executivo do Turismo.

Procurada, Marta Suplicy disse que não iria se manifestar sobre a prisão de Moysés pela PF. continua

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Nojo! Dilma promete vaga no TCU e até inauguração de ponte para deter CPI. E conseguiu!

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Tendo à frente a própria presidente Dilma Rousseff, que contou ainda com a ajuda de ministros e líderes na Câmara e no Senado, o governo conseguiu enterrar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes requerida pela oposição. Para abortar a CPI, o Planalto prometeu acelerar obras, apoiar um candidato ao Tribunal de Contas da União (TCU) e até garantir a presença de Dilma na inauguração de uma ponte.
(...)
O senador João Durval (PDT-BA), o primeiro a retirar a assinatura, recuou em troca da promessa do governo e do PT de apoiar a candidatura de seu filho, o deputado Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA), para vaga de ministro do TCU.
(...)
Também retirou a assinatura o senador Reditário Cassol (PP-RO), suplente e pai do titular Ivo Cassol (PP). O próprio filho ajudou o governo a levar o pai ao recuo. De acordo com parlamentares da base, o filho lembrou ao patriarca que os Cassol são empresários do setor de geração de energia elétrica e fazem negócios com o governo. continua

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Um exemplo a ser seguido!!! Parabéns Ronaldo Schlichting!!

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Curitiba, 31 de julho de 2011


Excelentíssimo General de Exército Túlio Cherem
Comandante da Escola Superior de Guerra

Lamento muito ter que devolver a esta tradicional e antes prestigiosa instituição militar o "Certificado de Conferencista" a mim concedido em 03 de abril de 2007, pela minha insignificante contribuição ao tema "Amazônia Brasileira: Ameaças e Defesa da Soberania" ministrado dentro do Ciclo de Extenção - Amazônia Brasileira no Século XXI abordando especificamente "A Questão de Alcântara", uma afronta ao Brasil e humilhação para nossas FFAA.

Nesta oportunidade fui informado que todo o participante das atividades da ESG, fosse ele ouvinte, aluno, conferencista ou professor teria que no mínimo possuir o 3º grau completo, isto é, um diploma universitário e como esta regra e a disciplina agora foram quebradas com o convite para um apedeuta sem o curso primário completo e que tranformou o Estado Brasileiro no maior lupanar de todos os tempos - (Comandante do Exército vira alvo de investigação-31/07/2011) - abordar no dia 29 de agosto de 2011, uma sexta feira negra, o tema "Brasil o Pais do Futuro", também me dou ao direito de fazê-lo devolvendo tal certificado.

Sei que meu ato é estéril e patético, porem, muito mais patético foi transformar a Escola Superior de Guerra em um anti-circo onde desta feita a platéia foi colocada no picadeiro.

CMC - Saudações Garanças

Ronaldo Schlichting

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A exígua oposição brasileira!

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Movimento para criação do PSD aumenta desequilíbrio no Congresso Nacional. Fisiologismo e falta de bandeiras dos partidos tornam o cenário ainda pior.

(...)Falta de ideias - Em sua derradeira passagem pelo Senado, neste ano, Itamar Franco dizia ter encontrado mais respeito à minoria durante a ditadura do que no atual governo. Cristovam Buarque (PDT-DF), ele mesmo integrante de um partido aliado, é outro a apontar a falta de debate no Parlamento.

"O Brasil tem um partido único e alguns pequenos grupos que têm o direito de espernear, como era na Tunísia, como era no Egito.
A diferença entre nós hoje, na hora de votar, é menor do que a diferença entre as tendências que existiam no Partido Comunista Soviético, que era um partido único, mas com visões diferentes ali dentro", discursou ele recentemente na tribuna da Casa.

Ao site de VEJA, Cristovam afirma que o problema é mais do que numérico. "Não é que não haja divergência de ideias. É que não há ideias. É a aliança do zero, do vazio", diz ele.

Reportagem aqui: A exígua oposição brasileira - Brasil - Notícia - VEJA.com

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Mais da metade dos brasileiros são contra união gay, diz Ibope - 28/07/2011

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Folha.com - Cotidiano - Mais da metade dos brasileiros são contra união gay, diz Ibope - 28/07/2011

Uma pesquisa do Ibope Inteligência divulgada nesta quinta-feira mostra que 55% dos brasileiros são contrários à decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que reconheceu a união de casais do mesmo sexo.

Questionados se aprovam a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, a proporção de pessoas contrárias é a mesma dos que não querem a união gay: 55%.

Apesar da maioria contrária à união gay, a pesquisa revela que o brasileiro, de modo geral, é tolerante com homossexuais em seu cotidiano.
A pesquisa ouviu 2.002 pessoas com mais de 16 anos em 142 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

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Quem aí lê norueguês?

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Quem aí lê norueguês? por Olavo de Carvalho

A mídia iluminada está em festa: no meio de milhares de atentados mortíferos praticados por gente de esquerda, conseguiu descobrir o total de um (1, hum) terrorista ao qual pode dar, sem muita inexatidão aparente, o qualificativo de "extremista de direita".

O entusiasmo com que alardeia a presumida identidade ideológica do norueguês Anders Behring Breivik contrasta da maneira mais flagrante com a discrição cuidadosa com que o qualificativo de "extremista de esquerda" é evitado em praticamente todos os demais casos.

Mais recentemente, até a palavra "terrorista" vinha sendo banida nos chamados "grandes jornais" do Ocidente, acusada do pecado de hate speech, até que o advento de Breivik lhe deu a chance de um reingresso oportuno e – previsivelmente – momentâneo.

Antes disso, tamanho era o desespero da esquerda mundial ante a escassez de terroristas no campo adversário, que não lhe restava senão inventar alguns, como o recém-libertado Alejandro Peña Esclusa, que nunca matou um mosquito, ou espremer até doses subatômicas o limão do "neonazismo" – ocultando, é claro, o detalhe de que os movimentos dessa natureza surgiram como puras operações de despistamento criadas pela KGB (prometo voltar a escrever sobre isso).

Breivik saciou uma sede de décadas, fornecendo aos controladores da informação universal o pretexto para dar um arremedo de credibilidade ao slogan matematicamente insustentável de que a truculência homicida é coisa da direita, não da esquerda.

Aos que sejam demasiado tímidos para fazer coro com a difamação explícita, os atentados de Oslo fornecem a ocasião para que essas sublimes criaturas exibam mais uma vez sua neutralidade superior, alegando que "toda violência é igualmente condenável", que "todos os extremismos são igualmente ruins" e estabelecendo assim, para alívio e gáudio dos campeões absolutos de violência assassina e definitiva humilhação da aritmética elementar, a equivalência quantitativa entre um e mil, um e dez mil, um e cem mil. Isso já se tornou quase obrigatório entre as pessoas elegantes.

Se quando terroristas são de esquerda qualquer menção a seus motivos ideológicos é suprimida, camuflada sob diferentes denominações ou até invertida, mediante insinuações de direitismo – cujo desmascaramento posterior não obtém jamais a menor repercussão na mídia), no caso de Breivik os profissionais da farsa não se contentaram com a mera rotulação: forneceram, do dia para a noite, um perfil ideológico completo, detalhado, definindo o sujeito como uma espécie de Jerry Falwell ou Pat Robertson, e aproveitando a ocasião, é claro, para sugerir que as ideias do Tea Party, desde o outro lado do oceano, haviam movido a mão do assassino.

Que a imprensa norueguesa, em contraste, informasse ser Breivik um membro do Partido Nazista, não mudou em nada a firme decisão geral de pintar o criminoso como um cristão sionista. Afinal, quem lê norueguês?

Meu amigo Don Hank, do site Laigles Fórum, lê , como lê também não sei quantas outras línguas – e me repassa notícias de primeira mão que o resto da humanidade desconhece.

Não deixar-se enganar, nos dias que correm, exige cada vez mais recursos de erudição inacessíveis à massa dos leitores. A elite farsante não se incomoda de que dois ou três estudiosos conheçam a verdade e a proclamem com vozes inaudíveis: ela sabe que a própria massa ficará contra nós, curvando-se à autoridade universal do engodo e chamando-nos de "teóricos da conspiração".

Que Breivik fosse ostensivamente maluco é outro detalhe que não atenua em nada o desejo incontido de explicar o seu crime por um intuito político real e literal.

Lembram-se de Lee Harvey Osvald? Leves sinais de neurose bastaram para que o establishment e a mídia em peso isentassem o assassino de John Kennedy de qualquer suspeita de intenção política, embora o indivíduo fosse um comunista militante e tivesse contatos nos serviços secretos da URSS e de Cuba, de onde acabara de voltar.

Embora Breivik tenha uma conduta ostensivamente psicótica e não haja o menor sinal de contato entre ele e qualquer organização conservadora ou sionista dos EUA, o diagnóstico vem pronto e infalível: um sujeito ser cristão, sionista ou, pior ainda, ambas as coisas, é um perigo para a espécie humana, uma promessa de crimes hediondos em escala epidêmica.

A pressa obscena com que se associa o crime de Breivik ao seu alegado cristianismo também não é refreada pela lembrança de que a mesma associação se fez persistentemente, universalmente, no caso de Timothy McVeigh, autor dos atentados de Oklahoma em 1995, até que veio, tardiamente como sempre, a prova de que o criminoso era muçulmano e ligado a organizações terroristas islâmicas.

Veremos quanto tempo transcorrerá até que a pesquisa histórica erga um sussurro de protesto contra o vozerio unânime da mídia internacional. Fundados na certeza da ignorância popular que jamais poderá desmascará-los, alguns dos diagnosticadores de cristianismo assassino vão até mais longe, deleitando-se em análises profundíssimas segundo as quais a coisa mais danosa e mortífera do mundo, inspiradora dos atentados em Oslo, é a ideia reacionária de combater o "marxismo cultural" – rótulo infamante inventado pela direita para sugerir (oh!, quão difamatoriamente!) que os filósofos da Escola de Frankfurt tinham a intenção de destruir a civilização do Ocidente.

Na verdade essa intenção foi proclamada aos quatro ventos pelo próprio fundador da escola, o filósofo húngaro Georg Lukács, mas, como parece que não pegou bem, não custa atribuí-la aos seus inimigos.

Pior ainda: escrevendo num site chamado Crooks and Liars (que só posso atribuir à modéstia de seus editores), o articulista David Newett, ecoando aliás mil comentários no mesmo sentido, publicados cinco minutos após a notícia do atentado, informa que o combate ao marxismo cultural é inspirado por abjetos preconceitos antissemitas, e dá como prova disso o fato de William S. Lind, que se destacou nesse combate, ter informado em uma conferência que todos os membros-fundadores da Escola de Frankfurt eram judeus de origem – coisa que eles eram mesmo, como aliás o próprio Karl Marx, e daí?

A implicação do raciocínio não escapará aos leitores mais atentos: Anders Breivik, além de ter matado dezenas de não-muçulmanos por ódio ao Islam, foi também movido por sentimentos pró-judaicos antissemitas.

Não entenderam nada? Não é mesmo para entender. Já expliquei mil vezes que a técnica da difamação exige atacar a vítima por vários lados, sob pretextos mutuamente contraditórios, para confundir e paralisar a defesa, obrigando-a a combater em dois ou mais fronts ao mesmo tempo e a usar de uma argumentação complexa, com aparência sofística, incapaz de fazer face à força maciça da acusação irracional.

Se alguma dúvida resta na mente dos leitores quanto à realidade da hegemonia revolucionária no mundo, objeto de meus últimos artigos, a uniformidade do noticiário sobre Anders Behring Breivik lhes dá uma amostra de que, mais uma vez, não estou tão louco quanto pareço.

Olavo de Carvalho é ensaísta, jornalista e professor de Filosofia

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A impressionante lista de escândalos do governo Dilma!

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Em seis meses de governo, a gestão da presidente Dilma Rousseff se notabilizou pela profusão de escândalos - mais do que por medidas concretas de governo.
Dois ministros foram demitidos. Outros dois trocaram de lugar. Dois se safaram por pouco. Outros dois ainda devem explicações.

Seis meses de gestão foram suficientes para quatro trocas ministeriais; nomes do primeiro time da presidente se envolveram em situações comprometedoras!

Leia reportagem da Veja aqui

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Na Venezuela, 56% acham que Chávez deve se afastar por doença!

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De acordo com pesquisa de opinião divulgada nesta quinta-feira, 56% dos venezuelanos concordam com a frase: o presidente Hugo Chávez "deveria se afastar [do poder] enquanto sua saúde se recupera".

O dado é de um estudo do instituto GIS 21, dirigido por um ex-ministro de Chávez, Jesse Chacón, e amplamente difundido pelos meios estatais. Foram 2.500 entrevistas realizadas entre os dias 27 de junho e 3 deste mês, com margem de erro de 2 pontos para mais ou para menos.

Em 30 de junho Chávez revelou que está estava recebendo tratamento para câncer e que havia feito uma cirurgia em Havana dez dias antes para a retirada de um tumor --ele não precisou que órgão ou órgãos a doença atingiu.

Durante os quase 30 dias em que permaneceu em Cuba em convalescência, o presidente venezuelano seguiu exercendo o poder máximo do país, apesar da exigência da oposição de que ele transferisse o cargo temporariamente ao vice. O próprio Chávez revelou que no período esteve quatro dias em terapia intensiva. Leia mais

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Comissão do Senado veta depoimentos de Ideli e Expedito!

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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado rejeitou nesta terça-feira requerimento para ouvir a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, sobre o envolvimento dela na divulgação de um dossiê contra o então candidato ao governo de São Paulo José Serra, nas eleições de 2006. A participação da ministra no caso do Dossiê dos Aloprados foi revelada por VEJA na edição de 29 de junho. A ministra nega ter qualquer relação com a elaboração do dossiê, mas disse estar disposta a prestar esclarecimentos sobre o caso.

Em setembro de 2006, dias antes da prisão dos petistas, Ideli participou de uma reunião no gabinete do então senador e hoje ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, com três aloprados, para ajustar os detalhes da fraude contra José Serra. Após o encontro, começou o trabalho para divulgar o dossiê falso. Ideli ficou com uma cópia do documento, fez contato com jornalistas, exibiu os papéis e disse que aquilo era apenas parte do que tinha contra Serra.

Também foram rejeitados os convites de depoimento para a ex-senadora Serys Slhessarenko e o ex-diretor de gestão do Banco do Brasil, Expedito Veloso. Foi ele quem acusou Mercadante de ser o mandante da elaboração do dossiê contra tucanos. "O plano foi tocado pelo núcleo de inteligência do PT, mas com o conhecimento e a autorização do senador", disse o delator em gravação obtida por VEJA. "Ele era o encarregado de arrecadar parte do dinheiro em São Paulo.” A ex-senadora Serys, que foi expulsa do PT, confirmou ter ouvido de Veloso as mesmas declarações as quais VEJA teve acesso.Leia mais aqui

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Entrevista com Jair Bolsonaro na Época!

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No título da entrevista a revista é tendenciosa: Jair Bolsonaro: "Sou preconceituoso, com muito orgulho". A frase é: Se lutar para impedir a distribuição do kit-gay nas escolas de ensino fundamental com a intenção de estimular o homossexualismo, em verdadeira afronta à família é ser preconceituoso, então sou preconceituoso, com muito orgulho.

A maioria dos parlamentares foge de discussões sobre temas polêmicos. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) faz questão de correr ao encontro de alugns eles. Ex-capitão do Exército, Bolsonaro sustenta posturas radicais, como a defesa do período da ditadura militar (1964-85). Em defesa de suas opiniões, Bolsonaro comete erros históricos, por exemplo, ao dizer que durante os vinte anos do governo militar havia liberdade e pleno emprego no Brasil. Recentemente, Bolsonaro assumiu o protagonismo na oposição ao projeto que torna crime ataques a homossexuais e ajudou a derrubar a distribuição de kits contra homofobia nas escolas. Na semana passada, após ser absolvido em um processo disciplinar no Conselho de Ética, Bolsonaro respondeu às perguntas dos leitores de ÉPOCA.

QUEM É
Paulista, militar da reserva, 56 anos, casado, pai de cinco filhos

O QUE FAZ
Cumpre o sexto mandato de deputado federal

O QUE FEZ
Ex-capitão do Exército, foi professor de educação física e vereador do Rio de Janeiro. Antes de se filiar ao PP, foi do PDC, PPR, PPB, PTB e PFL

Gostaria de saber qual seria a sua reação se alguém de sua família decidisse abertamente pela homossexualidade.
Pio Barbosa Neto, CE
Jair Bolsonaro - Seria problema dele. Se essa fosse sua opção para ser feliz não estaria (nem poderia) ser proibido por mim mas, certamente, não iria me convencer a frequentar minha casa.

Qual o limite entre a liberdade de expressão e a ofensa à dignidade daqueles que não se enquadram na sua concepção, como os homossexuais?
Alexsandre Victor Leite Peixoto, AL
Bolsonaro - Minha luta vitoriosa no Congresso foi contra a distribuição do kit gay nas escolas do 1º grau. Não podia me omitir diante do material que estimulava nossos meninos e meninas a ser homossexuais. E deviam se orgulhar dessa condição. No mais, tudo é demagogia, pois certamente não acredito que nenhum pai possa se orgulhar de ter um filho gay. Homossexualismo é comportamento.

Se você estivesse precisando de uma transfusão de sangue e o único sangue doado fosse de um homossexual, aceitaria a transfusão?
Matheus Nunes, RJ
Bolsonaro - O risco de ser contaminado com o sangue de homossexual é 17 vezes maior do que com o de heterossexual. Duvido que alguém aceite sangue doado por homossexual sabendo desse risco. Cuidar da minha saúde é diferente de ser preconceituoso.

O que o senhor acha sobre a possibilidade de adoção de crianças por pais homossexuais?
Daniel Tonatto, RS
Bolsonaro - Somos produtos do meio. Uma inocente criança adotada por pais (?) homossexuais certamente será influenciada e possivelmente seguirá o exemplo dos mesmos. Em vez de aceitar a mentira de que é melhor uma criança ser adotada por casal homossexual, prefiro uma séria política de paternidade responsável.

O senhor não acha que estão querendo acirrar ainda mais a homofobia, tratando os homossexuais com diferenciação?
Luiz Curvelo, RJ
Bolsonaro - O PLC 122 que está para ser votado no Senado visa, por exemplo, a condenar de 2 a 5 anos uma pessoa que se negue a vender sua bicicleta a um homossexual. Se aprovado, fará com que um homicida cumpra menos anos de prisão do que quem chame alguém de gay ou bicha.

Se o PL122/06 fosse aprovado, intimidaria os assassinos de homossexuais. Qual seria a ação que o Legislativo deveria tomar para garantir os direitos da população LGBT?
Camilo Oliveira, RJ
Bolsonaro - A maioria dos homossexuais é assassinada por seus respectivos cafetões, em áreas de prostituição e de consumo de drogas, inclusive em horários em que o cidadão de bem já está dormindo. O PLC 122, na prática, criará uma categoria de vítimas privilegiadas, ou seja, com proteção especial em virtude de sua opção sexual. Assassinar um heterossexual é menos grave que matar um homossexual. Hoje, por exemplo, mais de 10 esposas/companheiras são assassinadas por dia. O que intimidaria a prática de qualquer crime seria a certeza de punição rápida e justa, sendo a pena cumprida em sua totalidade sem qualquer regalia e com trabalhos, ainda que forçados, que pagassem o sustento do preso.

O senhor diz que bateria no seu filho, caso ele fosse efeminado. Frases desse tipo não são, na verdade, uma tentativa de aparecer na mídia e, assim, se eleger novamente?
Flávia de Oliveira, SP
Bolsonaro - Quando se perde o argumento me acusam de estar à procura de votos. Se posso mudar o comportamento de um filho agressivo ou desrespeitoso por que não poderia mudar o efeminado com a mesma atitude? Homossexualismo, como regra, é comportamento e não genética.

O senhor acha que um deputado federal precisa ser desprendido de preconceitos para avaliar com mais imparcialidade as leis?
Suzan Vitorino, PE
Bolsonaro - O Congresso é formado por pessoas de todas as vertentes da sociedade e cada parlamentar tem o dever de defender as ideias que o seu eleitorado lhe confia. Se lutar para impedir a distribuição do kit-gay nas escolas de ensino fundamental com a intenção de estimular o homossexualismo, em verdadeira afronta à família é ser preconceituoso, então sou preconceituoso, com muito orgulho.

O Estado por lei deve ser laico. Você não acha errado, como deputado, usar argumentos religiosos para reforçar sua crítica contra homossexuais?
Diego da Cunha, RJ
Bolsonaro - O Estado é laico, mas seu povo não. Somente católicos e evangélicos somam mais de 90% de brasileiros. A religião é fator de união dos povos e não pode ser desassociada da família, dos bons costumes e da moralidade.

Gostaria de saber se o deputado segue algum tipo de religião.
Suzana Marques, RJ
Bolsonaro - Acredito em Deus, essa é a minha religião. Sou um católico que, por 10 anos, frequentou a Igreja Batista.

Qual a sua opinião sobre a legalização da maconha?
Carlos Magno, RJ
Bolsonaro - Entendo que a “Marcha da Maconha” faz apologia ao consumo da maconha, porta de entrada para as drogas pesadas. Estudos sérios indicam que o uso da maconha causa grandes malefícios aos seus usuários, particularmente aos mais jovens e, por esse motivo, sou contra a legalização.

Qual a opinião do senhor sobre a democracia?
Paulo Azevedo, RJ
Bolsonaro - Vivemos um período de pleno emprego, segurança, liberdade e respeito entre 1964 e 1985. Se houver uma pesquisa entre pessoas com idade superior a 60 anos tenho certeza de que a quase totalidade concordará com essa afirmação. Hoje temos medo de ir à escola, pois corremos o risco de sermos assaltados ou assassinados, mesmo durante o dia. Nossa “democracia” é governada por “líderes” que idolatram “democratas” como Fidel Castro, Hugo Chávez, Ahmadinejad e Khadafi.
“A maioria dos homossexuais é assassinada por seus respectivos cafetões, em horários em que o cidadão de bem já está dormindo”

Várias vezes o senhor comentou em entrevistas que era a favor de uma possível volta do governo ditatorial no Brasil. Por quê?
Rafael Lima de Oliveira, CE
Bolsonaro - É mentira que o regime militar foi uma ditadura. Foi uma necessidade para aquele momento, e a adoção do regime foi motivada por anseios de todos os segmentos da sociedade, incluindo a mídia em geral e a igreja. Essa afirmativa pode ser comprovada com a leitura de jornais e revistas da época. Há 25 anos os militares são vilipendiados diuturnamente, inclusive acusados de torturadores, e as Forças Armadas permanecem como uma das instituições mais confiáveis do país, o que induz ao entendimento de que fizeram um bom governo.

Se o senhor se diz partidário da família, dos bons costumes e dos cristãos, por que ser defensor da ditadura?
Raquel Pereira de Medeiro, SP
Bolsonaro - É uma grande mentira atribuir o adjetivo de ditadura ao regime implantado no Brasil, no período de 1964 a 1985. Ditadura, à época, existia em Cuba e perdura até os dias atuais, onde os integrantes da cúpula do nosso governo vão passar férias e idolatram Fidel Castro. O que os militares fizeram naquele momento foi evitar a implantação da ditadura do proletariado que, certamente, estaria perdurando até os dias atuais, a exemplo de Cuba.

Em qual aspecto o senhor sente mais falta do regime militar?
Darlan Westphal Bittencourt da Cunha, SC
Bolsonaro - Do respeito às autoridades, aos professores, do pleno emprego, da segurança e da seriedade como se tratava a coisa pública. Não há notícia de um só oficial-general, coronel, capitão ou sargento que tenha enriquecido. Essa foi a principal causa do Brasil ter passado da 49ª para a 8ª economia mundial, os militares não eram corruptos.

A Comissão da Verdade seria revanchismo?
Jonhatan Amaral, CE
Bolsonaro - Partindo do princípio de que todos os integrantes serão indicados pela presidente da República, não se pode esperar imparcialidade do que for relatado. O que se pretende é elaborar relatórios mentirosos, endeusando os petistas e demais adeptos da esquerda e satanizando os militares para que conste em livros didáticos uma nova história escrita de forma unilateral e mentirosa. Assim, fica claro que é um ato revanchista.

O senhor por algum motivo tem medo da divulgação dos documentos da época da ditadura militar?
Claudecir Soares Barboza, PR
Bolsonaro - Quem tem que ter medo é o pessoal da esquerda, pois tais documentos podem comprovar os recursos vindos por intermédio de Cuba para financiar a luta armada no Brasil. Fidel Castro deveria ter uma estátua, do tamanho do Cristo Redentor, como símbolo da democracia petista. Ditadura vivemos, sim, hoje em dia, em que o governo impede a criação de qualquer CPI e fecha o Congresso com medidas provisórias.

Durante o regime militar foi introduzida a disciplina escolar "Moral e Cívica". O senhor acredita que ela deveria retornar ao currículo dos alunos da rede pública?
Lucas Felizardo, RS
Bolsonaro - Além da disciplina “Moral e Cívica”, cantava-se o Hino Nacional com a mão no peito e levantava-se na entrada e saída do professor da sala de aula. Sem disciplina e educação séria não existe futuro promissor. Hoje tirou-se a autoridade do professor na sala de aula, adotam-se livros que ensinam a falar e fazer contas de formas erradas e ainda querem introduzir material didático para estimular nossos filhos a ser homossexuais.

Gostaria de saber se seria possível um golpe militar nos dias atuais. E, como ex-militar, se isso viesse a ocorrer, quais seriam as melhorias imediatas?
Adriano Barbosa de Souza, MG
Bolsonaro - Os militares não dão golpe. As Forças Armadas são instituições permanentes e, tradicionalmente, sempre atenderam os anseios do povo, já que desde suas criações são formadas por integrantes de todos os segmentos sociais. Assim foi em 1964. O povo, sim, é que deveria dar um “golpe” nos maus políticos que iludem a boa fé dos eleitores. Alguém tem alguma dúvida que programas assistencialistas, como o Bolsa Família, que acostuma o homem à ociosidade, são um obstáculo para que se escolha um bom presidente? Já dizia o saudoso Luiz Gonzaga: “Mas doutô uma esmola a um homem qui é são ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”.

O que o senhor acha que seria preciso para a direita conservadora voltar a ter voz na mídia nacional?
Gabriel da Costa Neto Nunes, DF
Bolsonaro - A mídia, atualmente, depende basicamente de recursos governamentais. Assim, por necessidade, discrimina e sataniza os políticos de direita, já que o governo é de esquerda.

O senhor tem alguma pretensão de criar um partido realmente de direita, já que o seu próprio PP faz parte da bancada governista de esquerda?
Robson Tavares de Abreu, RJ
Bolsonaro - É muito trabalhoso e caro criar um novo partido, já que ele nasce sem horário para a propaganda na TV e no rádio. O PP, embora apoie o governo, não patrulha seus deputados, que têm liberdade de expressar suas opiniões e votos, como é o meu caso.

Qual a sua opinião quanto à criação do Partido Militar Brasileiro?
Roberto Lanius, SC
Bolsonaro - Creio que os militares, por suas limitações econômicas e políticas, encontrarão muitas dificuldades para manter um partido com essa denominação, pois faltarão argumentos para angariar votos de civis. O PMB é um partido natimorto até porque seu presidente, um capitão da PM de São Paulo, declarou que repudia o que denominou “golpe de 1964”. Gostaria de lhe perguntar se endeusa os que mataram o jovem tenente Alberto Mendes Júnior, no Vale do Ribeira, e se sua preferência é pelos militares das Forças Armadas ou pelo bando de Carlos Lamarca.

O senhor fala que é livre para votar em matérias sem obrigação do partido. Por que votou na MP que pode esconder as falcatruas nas licitações para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas?
Fernando Pedro da Silva, RJ
Bolsonaro - Foi um de meus raros votos com o partido. Só um idiota pode acreditar que qualquer obra possa ser realizada com gastos secretos. Pelo projeto, o TCU e o MP têm acesso a todas as fases da licitação. Após a concorrência, o governo abre o seu orçamento. Desde o fim do período militar, as falcatruas tornaram-se regra no Executivo.

Há reais intenções em desmilitarizar as polícias estaduais para caminhar em direção à unificação? O senhor é a favor do fim do alistamento obrigatório?
Wagner Pereira, SP
Bolsonaro - Na realidade há outras intenções por parte de quem defende essas ideias, tal como retirar o porte de arma de policiais e bombeiros militares fora do serviço. Há de se ressaltar que somente 5% dos alistados são aproveitados e a quase totalidade dos jovens que incorporam são voluntários. Os que serviram as Forças Armadas sempre lembram com muito orgulho seu passado de recruta.
“Fidel Castro deveria ter uma estátua, do tamanho do Cristo Redentor, como símbolo da democracia petista”

O senhor acha necessário que exista algum controle de imigrantes que venham trabalhar no Brasil? A direita europeia está certa em restringir a imigração?
Toni Ricardo Eugênio dos Santos, SP
Bolsonaro - Sim. E mais, o Brasil não pode continuar crescendo à taxa de 3 milhões de habitantes por ano. Sem uma política de planejamento familiar fica inviável combater a miséria, a fome e a violência. Por outro lado, estrangeiros vêm ao Brasil pela falta de mão de obra especializada em nosso meio.

É verdade que o senhor votou num projeto de lei para acabar com o 13º Salário, FGTS, Licença Gestante e outros direitos trabalhistas, conforme consta num e-mail que circula pela internet?
Gesiel Oliveira, PA
Bolsonaro - Essa foi uma das grandes mentiras do PT para conquistar maioria nas eleições de 2002. Na web, a campanha foi massiva contra os candidatos do PMDB, PFL, PTB e PP. Os candidatros do PT e PC do B foram os grandes beneficiados com essa campanha difamatória. Tais direitos estão incluídos no art. 7º da Constituição, considerados como “cláusula pétrea”. Portanto, não passível de supressão nem por proposta de emenda à Constituição, muito menos por projeto de lei como foi divulgado.

Os militares terão aumento neste ano?
Wilton José Soares de Medeiros, PB
Bolsonaro - A decisão de reajustar a remuneração dos militares é privativa da Presidente da República, Dilma Rousseff, que assumiu compromisso, por escrito, de manter a política salarial de seu antecessor, com recomposição anual. Entretanto, até o momento, se nega a discutir tal assunto.

Como motivar nossos militares se os salários nas Forças Armadas são baixos e outras carreiras de Estado têm salários melhores?
Paulo da Silva Gomes, RN
Bolsonaro - Por ano, mais de 500 oficiais e praças de carreira deixam as Forças Armadas, sendo a maioria por aprovação em concurso público. Não dá para ser patriota com uma família para sustentar e passando necessidade. O governo sempre se prevaleceu da disciplina para subjugar os militares. O revanchismo ainda fala alto no governo do PT.

A MP 2215/2000 está parada no Congresso Nacional há quase dez anos. O que ela representa para a família militar?
Claudio Oliveira, RJ
Bolsonaro - A Medida Provisória 2215-10, que trata da Lei de Remuneração dos Militares, é originariamente de dezembro de 2000. Seu relator, Romeu Tuma, faleceu sem poder colocá-la em votação. Essa MP provoca enorme desestímulo para a carreira. Infelizmente o Legislativo não tem independência para votá-la e o Executivo parece ter interesse na deterioração do material humano militar.

Gostaria de saber como anda o seu projeto em relação ao fim do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Felipe Azevedo, RJ
Bolsonaro - O lobby da OAB no Congresso é muito forte. Tal exame rende, anualmente, milhões de reais aos cofres da entidade. No período militar não existia tal exame e os alunos eram melhores formados que nos dias atuais, e não eram extorquidos pela OAB.

Por que o senhor é contra o exame da OAB? O senhor não acha que acirrará ainda mais o mercado de trabalho dos advogados?
Murilo Silva Lacerda, MG
Bolsonaro - É um absurdo que depois de, no mínimo, 5 anos de estudos e aprovação em uma faculdade autorizada a funcionar e fiscalizada pelo governo, um bacharel fique impedido de exercer sua profissão por exigência de uma entidade que se diz democrática. Discordo de que a liberação dos formandos acirrará ainda mais o mercado de trabalhos dos advogados. Em todas as demais profissões existem bons e maus profissionais e sempre que ocorre excesso de profissionais a lei de mercado faz com os jovens busquem alternativas.

Caso fosse eleito Presidente da República, quais seriam suas 3 prioridades?
Rubem B. Weber, PA
Bolsonaro - Obrigado pela lembrança e, se fosse o caso, conduziria o país de forma semelhante ao período entre 1964 a 1985, quando o professor era valorizado, o policial sentia orgulho de sua profissão, o Congresso tinha moral e o Judiciário era respeitado.

Deputado, quando e por que o senhor foi demitido do serviço ativo do Exército Brasileiro?
Nelson dos Santos Carmona, BA
Bolsonaro - Não fui demitido, mas sim transferido para reserva remunerada, por força de imposição legal, ao ser diplomado vereador pelo Município do Rio de Janeiro, em 21 de dezembro de 1988.

O senhor não acha que, se explanasse suas ideias de forma mais branda e sem partir para o lado pessoal, teria uma maior aceitação do público em geral?
Amanda Ferreira, DF
Bolsonaro - Sem contundência ninguém é ouvido. Temos excelentes deputados que expressam suas ideias de forma polida e por isso não encontram eco na mídia.

Como o senhor avalia a abordagem da imprensa em geral com suas opiniões?
Allysson Almeida, RJ
Bolsonaro - Nunca me dão o benefício da dúvida. Para mim, tudo é fato consumado. Não posso ter opinião contrária, pois sou taxado de preconceituoso. Tenho paz na consciência e falo o que penso e tenho apoio de considerável parcela da sociedade.

O deputado avalia que suas declarações são divulgadas corretamente ou distorcidas?
Ednilson Souza, DF
Bolsonaro - Acontece de tudo. Minhas declarações vendem jornais e revistas e dão audiência no rádio e na TV. As distorções são apenas detalhes.

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Demóstenes Torres denuncia: Livros do MEC promovem MST, incesto, estupro, pedofilia e agressão a professores para alunos do ensino fundamental!

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Campanha: TOMA VERGONHA BRASIL!!!!!

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BOPE---> R$ 2.260,00 para arriscar a vida
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Bombeiros---> R$ 960,00 para salvar vidas
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Professor---> R$ 728,00 para preparar para a vida
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Médicos---> R$ 1.260,00 para manter a vida
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Políticos---> R$17.000,00 + mordomias para F$D$R a vida dos outros!

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R$ 1,746 TRILHÃO! Essa é a Dívida pública federal em maio!!!

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Dívida pública federal total sobe para R$ 1,746 trilhão em maio - O Globo

A Dívida Pública Federal (DPF) registrou em maio estoque de R$ 1,746 trilhão, uma alta de 0,67% em relação ao estoque visto um mês antes (R$ 1,734 trilhão), informou o Tesouro Nacional.
A DPF representa a soma do endividamento público interno e externo, em reais. A dívida pública mobiliária federal interna subiu 0,73% em maio, para R$ 1,665 trilhão.
A dívida externa caiu 0,64% em relação ao mês anterior, passando de R$ 81,60 bilhões para R$ 81,08 bilhões (US$ 51,31 bilhões).

Segundo os dados divulgados pelo Tesouro, no mês passado ocorreram resgates da dívida externa no montante de R$ 1,47 bilhão sendo R$ 1,02 bilhão em valor de face e R$ 0,45 milhão ao pagamento de juros e agio e encargos.

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Você sobreviveu????????????

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Se você cresceu comendo comida caseira,
andava de bicicleta sem capacete,
sua casa não era à prova de crianças,
tinha uma TV com 5 canais e tinha que levantar para mudar de canal ou para mexer na antena,
bebia água de torneira,
brincava na rua,
subia em árvore,
sofria esse tal de bullying na escola e era NORMAL,
apanhava da sua mãe quando fazia merda e
ainda está aqui......
parabéns!!!

você SOBREVIVEU!!!!!!!!!!!

huahauhauhauhauhauhaaaaaa

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STF libera geral, e cortina de fumaça encobre Copa e passado!!!!

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E...por unanimidade, STF (Supremo Tribunal dos Fumadores ???)aprova a realização da Marcha da Maconha!

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Folha.com - Por unanimidade, STF aprova a realização da Marcha da Maconha - 15/06/2011

O STF (Supremo Tribunal Federal) liberou nesta quarta-feira a realização da Marcha da Maconha, evento que reúne, em diversas cidades brasileiras, pessoas favoráveis à legalização da droga.
(...)
Em um longo voto, o relator do caso, ministro Celso de Mello, afirmou que a livre expressão e o exercício de reunião "são duas das mais importantes liberdades públicas". "A polícia não tem o direito de intervir em manifestações pacíficas. Apenas vigiá-las para até mesmo garantir sua realização. Longe dos abusos que têm sido impetrados, e os fatos são notórios, a Polícia deve adotar medidas de proteção", disse.

Ao defender a liberdade de expressão, o relator avaliou que a exposição de novas ideias podem ser "transformadoras, subversivas, mobilizadoras". "Ideias podem ser tão majestosas e sólidas, quanto são as mais belas catedrais. Ideias podem ser mais poderosas que a própria espada. E é por isso que as ideias são tão temidas pelos regimes de força".
(...)
Marco Aurélio Mello disse que o voto de Celso de Mello foi "muito bem baseado", provocando risos no plenário do Supremo. QUE SUPREMO É ESSE???????????

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E a maconha foi parar no STF!!!!

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Marcha da Maconha liberada?

O Supremo julgará na quarta-feira se decisões judiciais que proíbem manifestações em favor da descriminalização ou da legalização das drogas, como a Marcha da Maconha, ferem a liberdade de expressão e a liberdade de reunião das pessoas.
O relator do caso é o ministro Celso de Mello. A tendência entre os ministros é que tais tipos de atos sejam liberados totalmente. Ou seja, a Justiça não vai poder barrar tais manifestações com liminares.
Radar on-line – Lauro Jardim – VEJA.com

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Quem é a terceira mulher mais poderosa no Governo??? Sim, ela, Idelouca!!! Salve-se quem puder!!!

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O ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira, deixou oficialmente o cargo nesta sexta-feira, menos de seis meses após assumi-lo.
Como esperado, a ministra da Pesca e Aquicultura, Ideli Salvatti, assumirá o comando da pasta, responsável pelas articulações políticas do governo Dilma.

A presidente Dilma já deixara clara a intenção de colocar a ex-senadora e atual ministra da Pesca e Agricultura, Ideli Salvatti (PT-SC), no cargo.

Só nos resta exclamar: PQP!!!

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Decisão do Supremo de soltar o assassino Battisti equipara o país a uma república de bananas!

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Decisão do Supremo de soltar o assassino Battisti equipara o país a uma república de bananas | Ricardo Setti - VEJA.com

“Decisão da Justiça não se discute, se cumpre”.

Isso pode valer para poderes públicos, mas, para um jornalista, discutir uma decisão da Justiça é obrigação.

Então quero deixar claro aqui, com todas as letras, minha opinião de que cobre de vergonha o país a decisão do Supremo Tribunal Federal que, por 6 votos a 3 – felizmente houve esses 3 votos – decidiu libertar o ex-terrorista italiano Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália, em diferentes instâncias, por 4 assassinatos cometidos na década de 70.

Battisti estava preso na Polícia Federal em Brasília desde 2007, enquanto aguardava uma decisão final sobre um pedido de extradição solicitado pela Itália. Ele nunca cumpriu pena em seu país pelos crimes que cometeu. Andou foragido pela França, passou por outras partes até se fixar na terra do vale-tudo, o velho e bom Brasil.

O Supremo decidiu em 2009 que caberia sua extradição, mas deixou a decisão final nas mãos do então presidente da República. O então ministro da Justiça, Tarso Genro, defensor intransigente do criminoso, alegava que ele poderia ser “perseguido” na Itália, se para lá enviado.

No último dia do lulalato, o ex-presidente decidiu não extraditar Battisti, com base num absurdo parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) que, na linha de Tarso Genro, alegava que Battisti, extraditado, correria riscos em sua integridade em seu país – como se a Itália não fosse a democracia visceral que é, e sim um Irã, uma Coreia do Norte ou uma Somália. Na ocasião escrevi um indignado post a respeito.

De tudo o que se falou durante as longas 6 horas de duração do julgamento, gostaria de pinçar apenas três passagens, dos ministros que foram voto vencido.

1) Sentido de existência do Supremo com a decisão

Como o Supremo não tomou conhecimento do recurso interposto pelo governo italiano, o ministro Gilmar Mendes levantou a questão sobre se, ao delegar ao Planalto a palavra final num processo de extradição, o Supremo não perderia o sentido de existência: “Se for assim, o papel do tribunal é de um clube lítero-poético recreativo”, comparou, segundo o site de VEJA.

Mendes lembrou que o Supremo havia recomendado ao grão-vizir do lulalato que cumprisse o acordo internacional com a Itália, e que o presidente não poderia decidir manter Battisti no Brasil sob a alegação de que em seu país é um “perseguido” político:

– Nós estamos a falar de alguém que é condenado por 4 assassinatos. Não estamos a falar de alguém que foi preso por estar fazendo um passeio, um trottoir.

2) Nenhuma razão ponderável para supor que Battisti fosse submetido a “condições desumanas” na Itália

A ministra Ellen Gracie não viu base no parecer da Advocacia-Geral da União que sustentou a decisão de Lula:

– Li e reli o parecer oferecido pela AGU ao presidente e ali não encontrei menção a qualquer razão ponderável, a qualquer indício que nos levasse a crer que o extraditando [Battisti] fosse ser submetido a condições desumanas [na Itália].

3) Lula descumpriu a lei e a decisão anterior do Supremo

Por sua vez, o presidente do Supremo, Cezar Peluso – que aliás chegou ao Supremo por designação de Lula, em junho de 2003 –,foi direto ao ponto:

– Estou convencido que o senhor presidente da República, neste caso, descumpriu a lei e a decisão do Supremo Tribunal Federal.

Esses três ministros exerceram seu papel e não concordaram com uma decisão que, neste episódio, equipara o país perante a Itália, a União Europeia e o mundo a uma república de bananas.

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Uma geração de predadores!!!! por Olavo de Carvalho

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Diário do Comércio - Uma geração de predadores
Olavo de Carvalho - 2/6/2011 - 20h04

Desde que me distanciei do Brasil, tenho visto a inteligência dos meus compatriotas cair para níveis que às vezes ameaçam raiar o sub-humano. Não posso medi-la pela produção literária, que veio rareando até tornar-se praticamente inexistente num país que já teve alguns dos melhores escritores do mundo.

Meço-a pelas teses universitárias que me chegam, cada vez mais repletas de solecismos e contrassensos grotescos, pelos comentários de jornal, pelos pronunciamentos das chamadas "autoridades" e, de modo geral, pelas discussões públicas. Em todo esse material, o que mais salta aos olhos não é o vazio de ideias, não é a estupidez dos raciocínios, não é nem mesmo a miséria da linguagem: é a incapacidade geral de distinguir entre o essencial e o acessório, o decisivo e o irrelevante.

Não há problema, não há tema, não há assunto que, uma vez trazido ao palco – ou picadeiro –, não seja infindavelmente roído pelas beiradas, como se não tivesse um centro, um significado, um sentido em torno do qual articular uma discussão coerente. Cada um que abre a boca quer externar apenas algum sentimento subjetivo deslocado e extemporâneo, exibir bom-mocismo, angariar simpatias ou votos, como se se tratasse de uma rodada de apresentações pessoais num grupo de psicoterapia e não de uma conversa sensata sobre – digamos – alguma coisa.


A coisa, o objeto, o fato, o tema, este, coitado, fica esquecido num canto, como se não existisse, e depois de algum tempo cessa mesmo de existir. A impressão que me sobra é a de que toda a população legente e escrevente está sofrendo de síndrome de déficit de atenção. Ninguém consegue fixar um objeto na mente por dez segundos, a imaginação sai logo voando para os lados e tecendo, embevecida, um rendilhado de frivolidades em torno do nada.

Se me perguntarem quais são os problemas essenciais do Brasil, responderei sem a menor dificuldade:

1) A matança de brasileiros, entre quarenta e cinquenta mil por ano;
2) O consumo de drogas, que aumenta mais do que em qualquer país vizinho, e que alguns celerados pretendem aumentar ainda mais mediante a liberação do narcotráfico – o maior prêmio que as Farc poderiam receber por décadas de morticínio.
3) A absoluta ausência de educação num país cujos estudantes tiram sempre os últimos lugares nos testes internacionais, concorrendo com crianças de nações bem mais pobres; num país, mais ainda, onde se aceita como ministro da Educação um sujeito que não aprendeu a soletrar a palavra "cabeçalho" porque jamais teve cabeça, e onde se entende que a maior urgência do sistema escolar é ensinar às crianças as delícias da sodomia – sem dúvida uma solução prática para estudantes e professores, já que o exercício dessa atividade não requer conhecimentos de português, de matemática ou de coisa nenhuma exceto a localização aproximada partes anatômicas envolvidas.
4) A falta cada vez maior de mão de obra qualificada de nível superior, que tem de ser trazida de fora porque das universidades não vem ninguém alfabetizado.
5) A dívida monstruosa acumulada por um governo criminoso que não se vexa de estrangular as gerações vindouras para conquistar os votos da presente, e que ainda é festejado, por isso, como o salvador da economia nacional.
6) A completa impossibilidade da concorrência democrática num quadro onde governo e oposição se aliaram, com o auxílio da grande mídia e a omissão cúmplice da classe rica, para censurar e proibir qualquer discurso político que defenda os ideais e valores majoritários da população, abomináveis ao paladar da elite.
7) A debilitação alarmante da soberania nacional, já condenada à morte pela burocracia internacional em ascensão e pelo cerco continental do Foro de São Paulo (aquela entidade que até ontem nem mesmo existia, não é?).
8) A destruição completa da alta cultura, num estado catastrófico de favelização intelectual onde a função de respiradouro para a grande circulação de ideias no mundo, que caberia à classe acadêmica como um todo, é exercida praticamente por um único indivíduo, um último sobrevivente, que em retribuição leva pedradas e cuspidas por todo lado, especialmente dos plagiários e usurpadores que vivem de parasitar o seu trabalho.

Se me perguntam a causa desses oito vexames colossais, digo que é a coisa mais óbvia do mundo: quarenta anos atrás, as instituições que se gabam de ser as maiores universidades brasileiras lançaram na praça uma geração de pseudo-intelectuais morbidamente presunçosos, que na juventude já se pavoneavam de ser "a parcela mais esclarecida da população".

Hoje essas mentes iluminadas dominam tudo – sistema educacional, partidos políticos, burocracia estatal, o diabo –, moldando o País à sua imagem e semelhança. Matança, dívidas, emburrecimento geral, debacle do ensino, é tudo mérito de um reduzido grupo de cérebros de péssima qualidade intoxicados de ideias bestas e vaidade infernal. Dentre todas as gerações de intelectuais brasileiros, a pior, a mais predatória, a mais destrutiva.


Se querem saber agora por que os temas fundamentais não podem ser enxergados e discutidos na sua essência, por que as atenções são sempre desviadas para detalhes laterais e por que, em suma, nenhum problema neste país tem solução, a resposta também não é difícil: quem molda os debates públicos, por definição, é a elite dominante, e esta não permite que nada seja discutido exceto nos moldes do seu vocabulário, dos seus interesses, da sua agenda, da sua irresponsabilidade psicótica, da sua ambição megalômana, da sua autoadoração abjeta.

Enquanto vocês não perderem o respeito por essa gente, nada de sério se poderá discutir no Brasil.
Olavo de Carvalho é ensaísta, jornalista e professor de Filosofia

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Democracia ou ditadura do PT? Que vergonha, dona Martaxa!!!

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O uso da língua!!! Vale a pena ver esse vídeo!!!

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Observações de um usuário por João Ubaldo Ribeiro!

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Observações de um usuário - João Ubaldo Ribeiro para o Estadão

"A norma culta, a dominante, a que é ensinada como correta, mostra sua cara imediatamente e se reflete logo na maneira pela qual o sujeito é percebido e tratado. Ferreira Gullar tem razão, a crase não foi feita para humilhar ninguém. Mas humilha o tempo todo. E agora, pensando aqui nessa tirania da norma culta, fico imaginando se ela não é empregada com esse fim, por certos fiscais dogmáticos. Não devia ser, porque, afinal, ela é necessária para preservar e aprimorar a precisão da linguagem científica e filosófica, para refinar a linguagem emocional e descritiva, para conservar a índole da língua, sua identidade e, consequentemente, sua originalidade. Ao contrário do que entendi de certas opiniões que li sobre o assunto, a norma culta não tem nada de elitista, é ou devia ser patrimônio e orgulho comuns a todos. Elitismo é deixá-la ao alcance de poucos, como tem sido nossa política."

Advertir contra o preconceito sofrido por quem "fala errado" também não adianta nada, diante da força onipresente da norma culta. (Aliás, no Brasil estamos sempre à frente e agora legislamos sobre preconceitos e tornamos ilegal ter preconceitos, quando isto é praticamente impossível, pois o possível é apenas tornar ilegal a manifestação do preconceito.) A fala é dos mais importantes recursos para o que se poderia chamar de reconhecimento social da pessoa. Vendo alguém pela primeira vez, fazemos, conscientemente ou não, um julgamento automático. Aprontamos uma ficha mental, avaliamos a roupa, a idade, o estado dos dentes e, inevitavelmente, a fala, através da qual é frequentemente possível saber a origem e a extração social de um interlocutor eventual. A norma culta, a dominante, a que é ensinada como correta, mostra sua cara imediatamente e se reflete logo na maneira pela qual o sujeito é percebido e tratado. Ferreira Gullar tem razão, a crase não foi feita para humilhar ninguém. Mas humilha o tempo todo. E agora, pensando aqui nessa tirania da norma culta, fico imaginando se ela não é empregada com esse fim, por certos fiscais dogmáticos. Não devia ser, porque, afinal, ela é necessária para preservar e aprimorar a precisão da linguagem científica e filosófica, para refinar a linguagem emocional e descritiva, para conservar a índole da língua, sua identidade e, consequentemente, sua originalidade. Ao contrário do que entendi de certas opiniões que li sobre o assunto, a norma culta não tem nada de elitista, é ou devia ser patrimônio e orgulho comuns a todos. Elitismo é deixá-la ao alcance de poucos, como tem sido nossa política.

A língua inglesa nunca teve academias para formular gramáticas oficiais e certamente seria afogado no Tâmisa ou no Hudson o primeiro que se atrevesse a tentar impor normas de linguagem estabelecidas pelo governo. Sua ortografia, que rejeita acentos e outros sinais diacríticos, é um caos tão medonho que Bernard Shaw deixou um legado para quem a simplificasse e lhe emprestasse alguma lógica apreensível racionalmente, legado esse que nunca foi reclamado por ninguém e certamente nunca será, apesar de algumas tentativas patéticas aqui e ali. Ingleses e americanos dispõem de excelentes manuais do uso da língua, baseados na escrita dos bons escritores e jornalistas - e, quando um americano quer esclarecer alguma dúvida gramatical ou de estilo, usa os manuais de redação de seus melhores jornais.

A segregação racial nos Estados Unidos produziu um abismo linguístico entre a língua falada pelos negros e a usada pelos brancos. Durante muito tempo, a língua dos negros foi vista como uma forma corrompida ou degenerada da norma culta do inglês americano. Mas já faz tempo que essa visão subjetiva e etnocêntrica foi substituída e o inglês falado pelos negros passou a ser visto pela ciência linguística como "black English", uma língua perfeitamente estruturada, com morfologia e sintaxes próprias, com sua gramática e sua funcionalidade autônoma, não mais como inglês de quinta categoria. E essa visão não foi acatada "de favor" ou para fazer demagogia com a coletividade negra, mas porque se tornou inescapável a existência de uma língua falada por ela, eficaz na comunicação de informação e emoção e que prescindia, sem que isso fizesse falta, de determinados recursos do inglês dominante.

Todos nós, com maior ou menor habilidade, falamos várias línguas, ou dialetos, dentro da, digamos, língua-mãe. Falamos língua de criança, língua chula, língua de solenidade. Podemos não chegar a falar todas as muitas línguas à disposição, mas geralmente as entendemos, como, por exemplo, quando ouvimos um caipira. Essas línguas, em padrões de variedade quase infinita, são todas legítimas, não são "erradas", pois, em rigor, nenhuma língua que funcione realmente como tal é "errada". E, muitas vezes, ao falarmos "certo", estamos na realidade falando inadequadamente, como um orador que, num comício no Mercado de Itaparica, se esbaldasse em proparoxítonas, polissílabos e mesóclises. Eu mesmo falo itapariquês de Mercado razoavelmente bem e alguns entre vocês, se me ouvissem lá, talvez tivessem dificuldade em entender algo que eu dissesse, por exemplo, a meu amigo Xepa.

Cientificamente, a neutralidade quanto a línguas, dialetos ou usos subsiste. Mas não socialmente, e é isso o que me parece ainda estar sendo discutido em torno da propalada aceitação, pelo MEC, de erros de português. "Erro de português" é uma expressão que desagrada ao linguista, porque ele não vê o fenômeno sob essa ótica. No entanto, é assim que o enxerga o público, mesmo o analfabeto, que aprende pelo ouvido a distinguir o certo do errado. Isto porque sempre se entendeu no Brasil que ensinar português é ensinar a norma culta, que, durante muito tempo, foi até mesmo ditada pelos usos de Portugal.

Quer se queira quer não - e há séculos de formação por trás disso -, a norma culta é tida como a correta e a única que representa verdadeiramente nossa língua. Sua violação é tolerada em manifestações literárias e artísticas de modo geral - e, assim mesmo, funciona mais quando o intuito é obter efeitos cômicos, ou "folclóricos", com essa violação. As pessoas costumam observar a adesão à norma culta no que ouvem e leem. Falar e escrever de acordo com ela é socialmente muito valorizado e resulta num poder de que a maioria não se sente boa detentora e ao qual todos aspiram. Não é questão linguística, é questão política. Não se trata de dizer aos que desconhecem a norma culta que a fala deles tem a mesma legitimidade, porque não adianta, não "cola" na sociedade. Trata-se de ensinar a esse praticante o pleno domínio da norma culta, a qual, mesmo tendo que absorver mudanças, nunca abdicará de sua hegemonia e é a de que ele vai precisar para subir na vida.

Advertir contra o preconceito sofrido por quem "fala errado" também não adianta nada, diante da força onipresente da norma culta. (Aliás, no Brasil estamos sempre à frente e agora legislamos sobre preconceitos e tornamos ilegal ter preconceitos, quando isto é praticamente impossível, pois o possível é apenas tornar ilegal a manifestação do preconceito.) A fala é dos mais importantes recursos para o que se poderia chamar de reconhecimento social da pessoa. Vendo alguém pela primeira vez, fazemos, conscientemente ou não, um julgamento automático. Aprontamos uma ficha mental, avaliamos a roupa, a idade, o estado dos dentes e, inevitavelmente, a fala, através da qual é frequentemente possível saber a origem e a extração social de um interlocutor eventual. A norma culta, a dominante, a que é ensinada como correta, mostra sua cara imediatamente e se reflete logo na maneira pela qual o sujeito é percebido e tratado. Ferreira Gullar tem razão, a crase não foi feita para humilhar ninguém. Mas humilha o tempo todo. E agora, pensando aqui nessa tirania da norma culta, fico imaginando se ela não é empregada com esse fim, por certos fiscais dogmáticos. Não devia ser, porque, afinal, ela é necessária para preservar e aprimorar a precisão da linguagem científica e filosófica, para refinar a linguagem emocional e descritiva, para conservar a índole da língua, sua identidade e, consequentemente, sua originalidade. Ao contrário do que entendi de certas opiniões que li sobre o assunto, a norma culta não tem nada de elitista, é ou devia ser patrimônio e orgulho comuns a todos. Elitismo é deixá-la ao alcance de poucos, como tem sido nossa política.

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