Prédios da "Minha Casa Minha Vida" ameaçam cair !

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No O Globo:

Depois de quase três anos vivendo em situação precária no 3º Batalhão de Infantaria (BI), em São Gonçalo, parte das 89 famílias sobreviventes da tragédia do Morro do Bumba, em Niterói, vê a possibilidade de enfim se mudar para uma casa própria se distanciar.

A entrega de apartamentos do programa Minha Casa Minha Vida prometida para julho deste ano deve ser adiada pela construtora, após dois dos 11 prédios erguidos no bairro do Fonseca apresentarem rachaduras, como mostrou ontem o “RJ-TV”, da TV Globo. Pelo menos um deles terá que ser inteiramente demolido e reerguido. Em relação ao outro, ainda está sendo analisado se será posto abaixo ou se há possibilidade de ser recuperado. Cada edifício custou R$ 2 milhões da verba total de R$ 27 milhões liberada pela Caixa Econômica Federal para a construtora Imperial Serviços Limitada.

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MST invade fazenda do filho da senadora Kátia Abreu no Tocantins.

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No Estadão:
A dirigente do MST no Tocantins, Marina Silva, deixou claro que um dos objetivos é atingir a senadora. "Kátia Abreu é símbolo do agronegócio e dos interesses da elite agrária do Brasil, além de ser contra a reforma agrária e cometer crimes ambientais em suas fazendas. Por isso, estamos realizando esse ato político e simbólico em sua propriedade", afirmou.

PALMAS- A Fazenda Aliança, do deputado federal Irajá Abreu (PSD-TO), foi invadida na manhã desta quinta-feira, 7, por cerca de 500 mulheres do Via Campesina, do Movimento Sem Terra (MST), e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Irajá Abreu é filho da senadora Kátia Abreu (PSD-TO), presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Tocantins (Faet) e da Confederação Brasileira de Agricultura e Pecuária (CNA).

As invasoras impediram a saída de 48 trabalhadores e fecharam as duas pistas da BR-153 (Belém-Brasília), ateando fogo em pneus. Segundo a assessoria do deputado, cerca de 500 mudas de eucalipto teriam sido destruídas, provocando um prejuízo de R$ 500 mil.

A ação foi referente ao Dia Internacional da Mulher, 8 de março, com o tema Mulheres Sem Terra na Luta contra o Capital e pela soberania dos Povos. Uma das invasoras, Cristina Lima, negou ter havido destruição de mudas de eucaliptos e funcionários reféns. Disse, ainda, que a paralisação da rodovia foi por curto período de tempo e que a desocupação da fazenda ocorreu antes do meio-dia.O MST alegou que, segundo o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Tocantins, a fazenda havia sido embargada em 2011 e em 2012, por desmatamento de área de preservação permanente. O Ibama confirmou ter multado a fazenda, mas o deputado contestou as autuações na Justiça.

A dirigente do MST no Tocantins, Marina Silva, deixou claro que um dos objetivos é atingir a senadora. "Kátia Abreu é símbolo do agronegócio e dos interesses da elite agrária do Brasil, além de ser contra a reforma agrária e cometer crimes ambientais em suas fazendas. Por isso, estamos realizando esse ato político e simbólico em sua propriedade", afirmou.

Para as integrantes do MST e do MAB, o "Tocantins é exemplo da disparidade entre o montante de verba recebida pela agricultura camponesa e o agronegócio". Ainda de acordo com as invasoras, para 2012-2015 está prevista a aplicação de R$ 1.483.720.647,00 pelo governo do Estado no Programa de Infraestrutura Hídrica para Irrigação e Usos Múltiplos, destinado à instalação de grandes projetos hidroagrícolas no Tocantins. Dizem, também, que, o programa relativo às ações voltadas à agricultura familiar possui apenas R$ 154.087.056,00, aproximadamente 10% do destinado aos grandes projetos hidroagrícolas.

Segundo as mulheres que invadiram a fazenda de Irajá Abreu, a agricultura familiar ocupa apenas 18,8% das terras tocantinenses, embora produza 91% do feijão de corda, 84% da mandioca, 62% do leite e derivados, 62% do feijão, 59% dos suínos, 50% do milho, 48%das aves e 38% do arroz. "Queremos que o governo invista da mesma forma nos dois setores", afirmou Marina Silva. O deputado Irajá Abreu, por meio de nota, informou que a fazenda não está embargada, é produtiva há mais de 40 anos.


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