Povo na rua em 68/70 e povo na rua hoje. Qual a diferença?

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4 comentários:

Anônimo disse...

13/07/13 - NUVENS DE TEMPESTADE

Osmar José de Barros Ribeiro,
Jul 2013

No princípio, farrapos de nuvens no horizonte quando, convocadas através as redes sociais, multidões formadas preponderantemente por pessoas da classe média e com variados efetivos, tomaram as ruas de São Paulo/SP, inicialmente reivindicando a redução das tarifas dos transportes públicos e, ao depois, melhorias na educação, na saúde e correção no trato da coisa pública, além da moralização dos Três Poderes.
A partir desta primeira manifestação, as nuvens foram se adensando e o movimento ganhou âmbito nacional. Seus organizadores iniciais, umbilicalmente ligados à esquerda trotskista, recolheram-se a partir daí. Os atos de vandalismo em locais diversos e as agressões físicas registradas contra os mantenedores da ordem provocaram a inevitável repressão policial à violência de parte dos manifestantes, tornando-se um prato feito para os defensores dos “direitos humanos”, passando a Polícia Militar a ser apontada pela imprensa como brutal herdeira da violência da ditadura militar.
Com o tempo, as manifestações amainaram e, na busca de anular os efeitos da sua imprevidência, o governo federal, na pessoa da presidente, logo pretendeu dizer-se pronto a ouvir a voz das ruas. Ouviu mas, muito convenientemente, entendeu errado e, para atender às ambições do seu partido, inicialmente propôs uma constituinte específica, logo tachada de inconstitucional, substituída pela realização de um plebiscito destinado a proceder a uma reforma política, coisa que, na verdade, poderia ser realizada pelo Congresso desde que houvesse real vontade de levá-la a cabo e nunca constou dos apelos populares. Na verdade, o que o governo deseja (leia-se o PT), é o “financiamento público de campanhas”, a “lista fechada” nas eleições e o “controle democrático” da imprensa, tudo no melhor estilo bolivariano. Aliás, sob tal aspecto, não passou despercebida a presença de Franklin Martins, o mais notório defensor do garroteamento da liberdade de expressão, nas reuniões governamentais levadas a cabo em Brasília.

As nuvens adensaram-se quando as organizações sindicais rurais e urbanas, ligadas ao Partido dos Trabalhadores, apropriaram-se do movimento pela convocação de uma greve geral no dia 11 de julho. Enquanto o MST ocupava praças de pedágio e interrompia o trânsito em várias estradas, sindicalistas da CUT providenciavam passeatas e greves em várias cidades de diferentes Estados e, entre outras reivindicações, pediam a realização do já citado plebiscito. Ficou evidente tratar-se de uma demonstração de força do PT em contraposição ao que chamam de “manifestações da direita”, haja vista que nelas os petistas e aderentes foram impedidos de mostrar suas bandeiras.

O que virá a seguir, não se sabe. Pode-se, é verdade, fazer conjecturas quanto ao futuro, mas esse dependerá, e muito, de que se impeça a banda podre dos Três Poderes de colocar seus interesses acima daqueles que representam a moralização dos negócios públicos. Infelizmente, o Executivo já começa a dar mostras do que pretende e as centrais sindicais, o MST e os grupelhos trotskistas irão, sem dúvida alguma, apoiá-lo.

As nuvens de tempestade crescem e avançam. Depende de todos e de cada um, impedir que elas cheguem até nós. Há que esquecer diferenças, agravos ambições pessoais e o que mais for e preparar-nos para o que der e vier. Para encerrar, vale repetir Ayn Rand: “Estamos nos aproximando rapidamente da inversão definitiva: o estágio onde o governo ficará livre para fazer o que quiser, enquanto os cidadãos, para fazer qualquer coisa, terão de pedir permissão; esse é o estágio dos períodos mais negros da história, o estágio do governo à força bruta.”

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http://www.averdadesufocada.com/index.php/poltica-interna-notcias-103/8921-130713-nuvens-de-tempestade

Anônimo disse...

Não sei quem foi que desenterrou Ayn Rand, mas recentemente esa "pensadora" está ocupando muito espaço entre os conservadores. Talvez porque tenha sido uma ferrenha anticomunista.
Mas, senhores, cuidado! Rand é tão ruim quanto senão pior que Stalin. Seus pontos de vista são de um egoísmo inacreditável, e de uma psicopatia ímpar.
A única diferença entre Rand e Lenin é que Rand prega a ditadura do indivíduo e Lenin a do proletariado.
Valores como família, sociedade, religião e comunidade são completamente desprezados por Rand.
Portanto, cuidado para não trazer um demônio pior do que aquele que estão enxotando agora.

Anônimo disse...

"Não faltam médicos! Falta governo!" “Sou médico do SUS, não fujo a luta... Mas não faço milagres sem infra-estrutura.

Depoimento do médico Carlos França.


Sr. Padilha e Sra. Dilma, esta é a minha unidade de saúde UBS Itaipuaçu - Maricá-RJ, há 6 anos governada pelo seu partido. É uma casa adaptada com infiltrações e mofo. Quando chove, cai água nas salas de atendimento, o arquivo médico inunda e os prontuários....Falta de tudo, luvas, remédios básicos, mas sobra dedicação para um salário bruto de R$ 1.200,00.
Sabe Padilha/Dilma, não falta médico que queira fazer saúde pública, isto é mais uma das mentiras de sua ditadura da informação, onde o governo se apoia na premissa "UMA MENTIRA REPETIDA MIL VEZES TORNA-SE VERDADE". A minha sala de atendimento não possui ventilador, o de teto é apenas enfeite. O verão de regiões litorâneas beira os 42 graus, a água potável é disponibilizada à temperatura ambiente (Itaipuaçu do seu governo não possui rede de água e esgoto). Já prescrevi as medicações em qq tipo de papel por falta de receituário oficial. Apesar de tudo trabalho e me esforço bastante. Em Maricá a saúde foi devastada pelo atual governo, o aparelho de RX está quebrado há 1 ano. O ecocardiograma e ultra-som foram roubados (SIC Gestor Público), ECG funciona 1 mês e fica 3-4 meses em manutenção. Há 8 meses temos a debandada de especialistas, devido ao salário irrisório sem beneficios legais (férias, décimo-terceiro salário, horas extras, insalubridade, etc). Perdemos endócrino, cárdio, reumato, oftalmo, neuro, nefro, pneumo, ortopedista, etc. Então Padilha/Dilma, a saúde pública que os Srs. querem oferecer à população mais humilde é esta? As suas mentiras não vão conseguir se sustentar por tanto tempo...

http://ataqueaberto.blogspot.com.br/

Anônimo disse...


Reinaldo Azevedo fala do Foro de São Paulo e o Mensalão


http://www.youtube.com/watch?v=_yMZFZh7LS0&feature=youtu.be

 

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