por Guilherme Fiuza aqui
(...) No que Dilma Rousseff apareceu em empate técnico com José Serra, segundo a última pesquisa, já surgiu nova tese aberrante. Diz ela, basicamente, que a culpa é do Serra. A hesitação do candidato tucano está prejudicando a oposição, dizem os analistas. Enquanto Serra se esconde, Dilma faz campanha sozinha. Por isso ela chegou ao empate, concluem.
É a conta de chegar mais fajuta dos últimos tempos. O tipo de explicação que maltrata o bom senso. Se Serra estivesse no palanque presidencial, batendo a céu aberto em Lula e em Dilma, os índices das pesquisas estariam no mesmo lugar em que estão. E essa mesma corrente de análise estaria cravando que o tucano perdeu terreno porque se precipitou.
Não há nada que Serra possa fazer. Aliás, o que não pode fazer é bater em Lula. O filho do Brasil é sagrado, está a meio caminho da canonização. Chutar imagem de santo é o caminho mais rápido para o suicídio político.
Lula está há mais de ano em campanha aberta, gritando de comício em comício que Dilma é a sua imagem e semelhança de saia. Ou seja: bater em Dilma é complicado também. Não porque ela é mulher. Porque ela é Lula. Assim se inicia a corrida eleitoral de 2010: no campo da divindade. continua
Monólogo eleitoral!
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1 Comentário:
O jogo político para esse 2010 está (na verdade, sempre esteve) completamente desequilibrado! Os ombros do Lula e do PT nunca foram tão grandes e quentes para que a Dilma se apoie e prepare o caminho de volta do "filho da brasil"...
Pobre Serra...
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