O NOME DELE É FRANKLIN MARTINS! | Reinaldo Azevedo - Blog - VEJA.com
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Desde a chegada de Lula ao poder, uma certa tensão se estabeleceu. O partido passou a exigir que os jornalistas se comportassem — ou continuassem a se comportar (vocês verão por quê) — como “companheiros”, como militantes: “notícia” eram só aquilo que beneficiava o PT e prejudicava seus adversários. O contrário passou a ser visto como sabotagem. Jornalista que não rezasse segundo a cartilha era só um pau mandado do patrão.
O princípio, como se vê, já era um primor de autoritarismo, mas era operado de maneira mais ou menos rudimentar. Quem profissionalizou o processo de premiar os mansos, omissos e cooptados e hostilizar os que se dedicam a fazer um trabalho realmente isento foi Franklin Martins.
É ele quem dá o grito de guerra contra a mídia e resolve mobilizar a máquina contra os veículos considerados hostis. Demitido da Globo, levou para dentro do governo o seu rancor. Deu dimensão prática à confrontação que o PT fazia só no terreno da ideologia: comandando uma máquina verdadeiramente bilionária — considerando todo o dinheiro sobre o qual tem influência —, demonstrou que ser governista traz benefícios e que fazer jornalismo não compensa. continua no link acima
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