por Demétrio Magnoli - O Globo
Dilma Rousseff e Lina Vieira são subversivas, mas em tempos diferentes. Dilma rebelou-se contra a ordem no passado, usando a mentira factual para combater a verdade de um poder ilegítimo. Lina insurge-se contra a ordem no presente, usando a verdade factual para desmascarar a mentira de um poder legítimo, mas abusado.
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No Brasil de Lula, elaboram-se teorias sobre as virtudes da distinção. As universidades, em nome da justiça social, selecionam candidatos segundo a cor da pele (na prática, muitas vezes segundo o alinhamento ideológico a ONGs do movimento negro). O governo, em nome da projeção externa de uma empresa nacional, muda a lei de telecomunicações de modo a favorecer os empresários que financiaram a fundo perdido os negócios do filho do presidente. O próprio Lula declara que o ex-presidente no comando do Senado, hoje seu aliado político, não deve ser escrutinado como uma pessoa comum. Sobre essa tela de fundo, o gesto de Lina equivale a uma conclamação revolucionária. Leia artigo aqui
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