Editorial do Estadão
Já não há ilusão, mesmo em Brasília, quanto ao contágio da economia brasileira pela crise internacional. O estouro da maior bolha financeira da história já se reflete numa severa redução do crescimento econômico nos Estados Unidos e na Europa e a palavra recessão é usada sem muita cerimônia por autoridades e especialistas da academia e do setor privado. No Brasil, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, admitiu rever despesas programadas para o próximo ano e cancelar concursos de seleção de pessoal para ajustar as contas do governo a um crescimento menor da economia. O governo poderá, segundo afirmou o ministro em entrevista ao Estado, adiar o pagamento de aumentos salariais já concedidos ao funcionalismo.
...No mesmo dia dessa entrevista, a Câmara dos Deputados aprovou aumentos salariais para 471.477 servidores civis, além da criação de 2 mil cargos para a Polícia Federal - item acrescentado por solicitação do Executivo a uma das duas medidas provisórias votadas na quarta-feira. Os aumentos de salários deverão ser pagos de forma gradual. Em 2008 o impacto no orçamento será de R$ 3,45 bilhões. Em 2011, de R$ 16,6 bilhões. Falta esclarecer como o governo poderá adiar o início do pagamento destes e de quaisquer outros aumentos determinados por lei e não por acordo com o funcionalismo. continua no link acima
O orçamento da recessão!!!
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