O delegado acusa o comando da Polícia Federal de vigiá-lo durante as investigações contra Daniel Dantas. E se prepara para reagir às acusações de que avançou o sinal na Operação Satiagraha.
O delegado Protógenes Queiroz, afastado do comando da Operação Satiagraha, é agora um homem solitário. Os aliados de antes, como o também delegado Paulo Lacerda, foram apeados do poder. E ele, Protógenes, já não tem mais a retaguarda da poderosa Diretoria de Inteligência Policial, o bunker da Polícia Federal que nos últimos anos funcionou como fábrica de provas contra toda espécie de criminosos no país.
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Sem titubear, Protógenes aponta para os discos rígidos de computador apreendidos numa parede falsa do apartamento de Dantas como o principal produto da operação (leia entrevista publicada na edição de ÉPOCA desta semana). Diz que os discos escondem “alguns segredos que podem marcar a história do Brasil”. “Não posso falar mais porque o caso está sob segredo de justiça, mas espero que um dia o Brasil conheça o teor desse material.”
Mesmo fora da investigação, o delegado não apenas desconfia, mas afirma ter certeza de que está sendo vigiado. Só conversa em telefones seguros. Nos três aparelhos celulares que carrega, fala apenas o trivial. Não aceita que lhe paguem nem um refrigerante. A amigos, costuma dizer que foi assim que se livrou de uma acusação de Hugo Chicaroni, o professor universitário que acabou preso ao tentar subornar um dos delegados da Satiagraha. continua
Protógenes vai à guerra!!!
Marcadores: corrupção no PT, Daniel Dantas, Protógenes | author: GustaPosts Relacionados:
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