Nunca deu certo a idolatria. O Brasil vive hoje uma polarização. Quem ousa criticar Lula é chamado de “pig” (partido da imprensa golpista), de tucano e direitista reacionário. Quem dá algum crédito aos acertos do presidente é acusado de não enxergar um palmo à frente do nariz.
... O cientista político Sérgio Abranches enxerga na internet uma legião de desocupados sindicais que tentam desqualificar qualquer crítica ao lulismo, mesmo a mais amena, equilibrada e fundamentada. O artigo nem é lido, é tachado de conspiratório. Os mesmos que acusam a mídia de golpista e maniqueísta santificam o presidente e demonizam os críticos. É o amor cego e feroz, que dispensa a razão ou o argumento.
A maior vítima do personalismo do presidente Lula acabará sendo ele mesmo.
Se Lula toma uma medida “de direita” e se articula com conservadores, seu cortejo de admiradores o considera um presidente arguto, dotado de “realismo político”. Se Lula demite ministros acusados de corrupção, diz-se traído e depois estende a mão aos ex-malditos, é por lealdade, por não abandonar nunca os amigos. Se Lula muda totalmente de idéia, é aplaudido como metamorfose ambulante. O cortejo não percebe que governos melhoram quando há cobrança. Nenhum governo, de qualquer partido, pode prescindir de críticas.
Leiam excelente artigo de Ruth de Aquino aqui!
O risco do culto à personalidade!!!
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