Reserva de insensatez!!!

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... A Funai também desconsiderou direitos adquiridos pelos brancos. Aos 85 anos, o agricultor Joaquim de Melo espera a ordem de despejo da Polícia Federal, que mantém na área 500 homens para desocupar a reserva. Melo tem documentos oficiais que mostram que seu avô adquiriu o título definitivo de sua terra em 1886. Ele guarda comprovações de pagamento de impostos desde então. Ainda assim, é considerado invasor, será expulso e receberá uma indenização de 200 000 reais pela sua fazenda de 2 000 hectares. "Não sei o que vou fazer, porque minha vida está no fim e não tenho tempo para recomeçar em outro lugar", diz. Melo provavelmente terá o mesmo destino de Mário Jorge Corrêa, de 55 anos, que já foi despejado. Corrêa recebeu 122 000 reais de indenização, menos do que gastou para cercar a sua antiga propriedade. Hoje, ele mora com a família ao lado de um acampamento do MST, numa barraca de lona em área cedida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Corrêa foi obrigado a sair de sua fazenda, que acabou sendo ocupada por outros brancos, com a permissão dos índios e da Funai. O sobrado da propriedade foi convertido em missão religiosa e é habitado por freiras do Conselho Indígena de Roraima.

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