Júlia Duailibi, Camila Pereira e Marcelo Carneiro foram autores de duas reportagens publicadas pela VEJA: uma sobre as fotos do dinheiro do dossiê distribuídas à imprensa pelo delegado Edmilson Bruno; e a outra sobre a reunião de Freud com Gedimar quando esse ainda estava detido na sede paulista da Polícia Federal. Intimados a depor a respeito, compareceram acompanhados de advogados da Editora Abril.
Uma vez na sede paulista da Polícia Federal, foram claramente intimidados por um delegado que atende pelo nome de Moisés. Ele abriu a conversa com os jornalistas dizendo que a reportagem sobre o encontro de Freud com Gedimar era "uma falácia". Foi quando ouviu de Júlia Duaulibi:
- Se é uma falácia por que a Polícia Federal abriu inquérito para apurar o vazamento de informações sobre o encontro?
O delegado passou a dirigir perguntas aos jornalistas que nada tinham a ver com o verdadeiro motivo que o levou a intimá-los. Quis saber por que a revista publicou a reportagem. Perguntou sobre quem pagara por ela. Perguntou pelo nome do editor da revista. Perguntou se o editor era ligado a algum grupo político.
Quando um dos repórteres reclamou que já estava ali por duas horas, o delegado respondeu:
- Está achando muito? Seu chefe vai ficar aqui por quatro horas.
Os advogados dos jornalistas foram proibidos de se manifestar. E as poucas observações que conseguiram fazer diante de perguntas e de respostas não foram levadas em conta. Noblat
A B S U R D O !!!
VÍDEOS: g1 e TV Bahia - domingo, 22 de dezembro de 2024
Há 56 minutos
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