Secretário de Segurança de São Paulo se volta contra o ministro da Justiça e o presidente lula
ISTOÉ – O que mais está errado? Saulo – O presidente da República tem exclusividade constitucional para mudar a legislação penal e processual penal no Brasil. Mas nada foi feito nessa área. O presidente nunca tratou a segurança como uma política pública, porque de iniciativa dele nessa área nunca houve nada, nenhum projeto. Nem o conceito do que é crime organizado ele definiu. No caso do ministro da Justiça, isso é ainda mais grave.
ISTOÉ – Em que aspecto? Saulo – Na questão da videoconferência entre os presos e o juiz. Isso é uma unanimidade no Judiciário, no Ministério Público, na OAB. Com a videoconferência, nós teríamos cinco mil policiais a mais nas ruas. Esse é o contigente que temos de mobilizar em São Paulo para escoltar os presos, o dia inteiro, das cadeias até os fóruns. Mas o ministro mandou um projeto de lei proibindo a videoconferência. Não é razoável. Hoje nós temos a videoconferência, mas porque nós fizemos o lobby contra a intenção do ministro.
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