Segundo o livro "Comando Vermelho - A História Secreta do Crime Organizado", de Carlos Amorim, apud Olavo de Carvalho em "A Nova Era e a Revolução Cultural", estes são o "decálogo" do bom revolucionário que parte para a luta armada:
"1 - Realização de assaltos simultâneos em vários bancos, para desorientar a polícia.
2 - Com o mesmo objetivo, bombardear os postos policiais com dezenas de alarmes falsos, no dia dos assaltos planejados.
3 - Não sair para uma operação armada sem deixar montado um "posto médico" para atender os feridos (que antes os bandidos deixavam à sua própria sorte, expondo-se à delação por vingança).
4 - Em caso de emergência, invadir pequenas clínicas particulares selecionadas de antemão, obrigando os médicos a dar atendimento aos feridos.
5 - Planejamento e organização de sequestros.
6 - Designar para cada operação um "crítico", que não participa da ação mas apenas observa e assinala os erros para aperfeiçoar a ação seguinte.
7 - Planejar as ações armadas com exatidão, de modo a obter no mínimo de tempo o máximo de rendimento com o mínimo derramamento de sangue. (Hoje o Comando Vermelho consuma em quatro ou cinco minutos um assalto a banco.)
8 - Técnicas para o bando retirar-se do local da ação em tempo record, aproveitando-se da conformação das ruas, do congestionamento, etc., ou provocando deliberadamente acidentes de trânsito.
9 - Planejamento cuidadoso de todas as ações, segundo o princípio de Carlos Marighela: "Somos fortes onde o inimigo é fraco. Ou seja: onde não somos esperados."
10 - Informação e contra-informação como base do planejamento.
11 - Sistema de "aparelhos" — casas compradas em pontos estratégicos da cidade, para ocultar fugitivos após as operações, guardar material bélico etc."
Analisem e comparem. Foi baseado neste "decálogo" que Norambuena agiu no caso Washington Olivetto.



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