Casa de tolerantes

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Mais que tolerância com o crime de corrupção, a absolvição do deputado Romeu Queiroz - receptor assumido do dinheiro de origem ilícita do valerioduto - significou a instituição da vilania como norma de conduta na Câmara dos Deputados, que ontem amanheceu o dia na condição de um Poder amoral.
Não exibiu embaraço em defender o indefensável; não guardou resquício de pudor nem teve pejo de absolver o infrator contra a evidência da própria confissão, como se dissesse: a partir de agora, estejam todos autorizados a se envolver com operações financeiras suspeitas porque ao dono de mandato eletivo tudo é permitido. Locupletem-se, portanto, à vontade.
Artigo completo de Dora Kramer para o ESP aqui>> (para não assinantes)

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