A Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgou neste sábado uma nota na qual protesta contra as autorizações judiciais que permitiram a escuta telefônica da Rede Gazeta, do Espírito Santo, e a proibição de divulgação de reportagens da Folha on-line. "São dois fatos gravíssimos, que atentam contra a liberdade", diz a nota.
Para a associação, o caso da escuta telefônica "é estarrecedor e remete aos piores momentos do autoritarismo, quando a privacidade das pessoas e empresas era invadida pelo aparato estatal".
Assinada pelo presidente da ANJ, Nelson P. Sirotsky, a nota diz que a proibição de divulgação de reportagens é uma "censura prévia", que contraria a Constituição. "É revoltante que essas duas aberrações tenham partido da Justiça, a quem cabe garantir os direitos e a liberdade", afirma a nota.
Sirotsky pede o fim imediato da censura ao jornal digital e o esclarecimento do caso da escuta telefônica, com a punição dos culpados por essa violência.
Segundo notícia publicada no site da Gazeta on-line, "o sistema de monitoramento telefônico do governo do Estado foi utilizado de forma ilegal para monitorar conversas telefônicas de jornalistas e funcionários da Rede Gazeta para ser utilizado no processo de investigação do assassinato do juiz Alexandre Martins".
Em nota, a Rede Gazeta, diz que os funcionários estão "indignados e assustados com a facilidade com que pedidos de escutas telefônicas são feitos e aceitos pelas autoridades".Estadão
ANJ condena escuta e censura!
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