Lula não teve prejuízo com a Bancoop! Construtora OAS assumiu a obra em prédio de Lula!

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A Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) transferiu cinco prédios inacabados para construtoras privadas, que deverão tocar as obras. A empreiteira OAS, uma das patrocinadoras do filme Lula, o Filho do Brasil e grande doadora eleitoral, inclusive de campanhas do PT, assumiu três desses empreendimentos, em outubro do ano passado. Um deles, no Guarujá, tem como mutuário o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2006, Lula declarou à Justiça Eleitoral ter cotas nesse empreendimento.
A edição desta semana de VEJA mostrou que o Ministério Público de São Paulo quebrou o sigilo da Bancoop e descobriu que dirigentes da Cooperativa Habitacional lesaram milhares de associados, para montar um esquema de desvio de dinheiro que abasteceu a campanha de Lula em 2002. Foram sacados ao menos 31 milhões de reais na boca do caixa. Como resultado, milhares de cooperados ficaram sem receber seus apartamentos.

Dos 53 empreendimentos já lançados pela Bancoop, 19 nem saíram do papel. Segundo a cooperativa, eles foram "descontinuados por falta de interesse dos cooperados". Há também 10 empreendimentos em obras. Muitos proprietários foram à Justiça pedir que a Bancoop a termine os prédios de acordo com o cronograma acertado nos contratos.

De acordo com a Bancoop, os cooperados do Guarujá solicitaram a transferência dos direitos e obrigações para a construtora, que dará continuidade às obras e assume desde já todas as responsabilidades sobre o empreendimento. "Tais medidas foram solicitações dos cooperados. Houve negociações com as construtoras e a Bancoop não criou nenhum empecilho para a concretização da transferência. Foi tudo realizado em comum acordo", diz a Bancoop em nota oficial. As obras no Guarujá ainda não recomeçaram.
Veja

2 comentários:

zÉ disse...

Cooperados pedem ao Ministério Público dissolução da Bancoop

colaboração para a Folha Online

Representantes de nove associações de cooperados da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) pediram nesta quarta-feira ao Ministério Público de São Paulo a dissolução da entidade.

O pedido foi entregue por cerca de 30 mutuários aos promotores Saad Mazloum e Sílvio Marques. Segundo Marques, a Promotoria irá analisar nesta quarta-feira se entrará na Justiça pedindo o fim da entidade.

A Bancoop é suspeita de desviar verbas dos cooperados para financiar campanhas do PT. Segundo Movimento de Clientes Bancoop, a cooperativa já sofreu 575 derrotas na Justiça em ações contra os cooperados. O grupo mantém na internet um fórum de debate onde estão publicadas as decisões da Justiça.

Na sexta-feira, o promotor José Carlos Blat pediu ao Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária), do Tribunal de Justiça de São Paulo, a quebra de sigilo bancário e fiscal do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, por suposto envolvimento no esquema de desvio. Blat também pediu o bloqueio das contas da cooperativa. Vaccari faz parte da cooperativa desde a sua fundação e foi presidente da entidade.

De acordo com reportagem da revista "Veja" desta semana, Blat analisou mais de 8.000 páginas de documentos do processo que envolve o desvio de recursos e concluiu que a direção da Bancoop movimentou R$ 31 milhões em cheques para a própria cooperativa. Esse tipo de movimentação é uma forma de não revelar o destino do dinheiro.

O desvio de dinheiro pode ter chegado a R$ 100 milhões, segundo estimativa do promotor. De acordo o promotor, os valores já eram conhecidos desde 2008, ainda na fase do inquérito instalado para investigar o suposto desvio que prejudicou 3.000 famílias de cooperados, com prejuízo médio de R$ 33 mil.

Segundo a investigação, dirigentes da cooperativa teriam criado empresas fantasmas que prestavam serviços superfaturados e faziam doações não contabilizadas ao PT. Para Blat, há indícios de caixa dois, uma vez que os recursos repassados ao partido não constam dos registrados da Justiça Eleitoral.

O presidente da Assembleia de São Paulo, deputado Barros Munhoz (PSDB), assinou nesta terça-feira (9) o documento que autoriza a abertura da CPI para investigar o suposto esquema de desvio de verba da Bancoop para campanhas do PT.

Outro lado

A reportagem não localizou representante da Bancoop. Em nota divulgada no fim de semana em seu site, a cooperativa negou a existência de um esquema de desvio de verba, conforme apontou reportagem da revista "Veja".

"A matéria é extremamente fantasiosa quanto aos fatos, como demonstra a informação de que teriam sido emitidos, para saque em dinheiro, cheques nominais à própria Bancoop em valor total superior a R$ 31 milhões", diz a nota da cooperativa.

Anônimo disse...

Justiça já decidiu 575 vezes contra Bancoop, afirmam cooperados

colaboração para a Folha Online

A Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) sofreu 575 derrotas na Justiça em ações contra os cooperados, segundo o Movimento de Clientes Bancoop. O grupo mantém na internet um fórum de debate onde estão publicadas as decisões da Justiça.

A cooperativa perdeu 368 ações na primeira instância, 161 na segunda e 46 no STJ (Superior Tribunal de Justiça), diz os cooperados. Dos processos, 104 são cobranças da Bancoop, que foram negadas pela Justiça. Ainda estão em tramitação, 13 ações civis públicas que reclamam de projetos de prédios não acabados da Bancoop.

A Bancoop é suspeita de desviar verbas dos cooperados para financiar campanhas do PT.

Na sexta-feira, o promotor pediu ao Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária), do Tribunal de Justiça de São Paulo, a quebra de sigilo bancário e fiscal do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, por suposto envolvimento no esquema de desvio. Blat também pediu o bloqueio das contas da cooperativa. Vaccari faz parte da cooperativa desde a sua fundação e foi presidente da entidade.

De acordo com reportagem da revista "Veja" desta semana, Blat analisou mais de 8.000 páginas de documentos do processo que envolve o desvio de recursos e concluiu que a direção da Bancoop movimentou R$ 31 milhões em cheques para a própria cooperativa. Esse tipo de movimentação é uma forma de não revelar o destino do dinheiro.

O desvio de dinheiro pode ter chegado a R$ 100 milhões, segundo estimativa do promotor. De acordo o promotor, os valores já eram conhecidos desde 2008, ainda na fase do inquérito instalado para investigar o suposto desvio que prejudicou 3.000 famílias de cooperados, com prejuízo médio de R$ 33 mil.

A Promotoria estuda oferecer o benefício da delação premiada (redução de pena) aos envolvidos no suposto esquema. O benefício será oferecido aos diretores da cooperativa para que possam colaborar com o inquérito.

Segundo a investigação, dirigentes da cooperativa teriam criado empresas fantasmas que prestavam serviços superfaturados e faziam doações não contabilizadas ao PT. Para Blat, há indícios de caixa dois, uma vez que os recursos repassados ao partido não constam dos registrados da Justiça Eleitoral.

Como tesoureiro do PT, Vaccari também teria como função as finanças da campanha da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à Presidência da República. Ontem, porém, a ministra confirmou que o partido pretende ter uma tesouraria específica para gerir os recursos de sua campanha presidencial, separada da tesouraria geral da legenda.

CPI

O presidente da Assembleia de São Paulo, deputado Barros Munhoz (PSDB), assinou nesta terça-feira (9) o documento que autoriza a abertura da CPI para investigar o suposto esquema de desvio de verba da Bancoop para campanhas do PT.

O pedido de CPI foi apresentado em outubro de 2008 pelo líder do PSDB na época, o deputado Samuel Moreira, com a assinatura de 35 parlamentares --duas a mais do que o mínimo necessário para solicitar a investigação.

Outro lado

A reportagem não localizou representante da Bancoop para comentar sobre as ações na Justiça.. Em nota divulgada no fim de semana em seu site, a cooperativa negou a existência de um esquema de desvio de verba, conforme apontou reportagem da revista "Veja".

"A matéria é extremamente fantasiosa quanto aos fatos, como demonstra a informação de que teriam sido emitidos, para saque em dinheiro, cheques nominais à própria Bancoop em valor total superior a R$ 31 milhões", diz a nota da cooperativa.

 

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