ACMJr prevê 'herança maldita' em 2011. Eu também!

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Um crescimento da economia entre 5,5 e 6% em 2010, mas sérios problemas com o financiamento do déficit de US$ 60 bilhões em conta corrente (diferença entre dinheiro que entra e o que sai do país), inflação acima da meta e consequente aumento das taxas de juros, além de uma dívida pública muito acima do ideal, e com vencimentos de curto prazo. Estes são os problemas previstos pelo senador Antônio Carlos Júnior (DEM-BA) para o futuro imediato da economia brasileira. "O próximo presidente terá que fazer um grande ajuste fiscal", prevê o senador.

Para ele, o próximo governo terá também sua "herança maldita":
o inchaço da máquina pública, o excesso de gastos, que vai forçar o próximo presidente a promover um grande arrocho fiscal, seja qual for o eleito. "É inevitável, será preciso cortar gastos de forma dramática logo no início do próximo governo, porque as altas taxas de juros que temos são efeito de uma contaminação, o gasto público exagerado que compromete as contas públicas e sufocam o Estado".

Outro problema da economia brasileira que o senador Antônio Carlos Jr. identifica é o tamanho e a má qualidade da dívida pública, o dinheiro que o governo toma emprestado no mercado para financiar seus gastos. Atualmente, a dívida está em torno de 42% do Produto Interno Bruto (PIB). E cerca de 40% deste total tem vencimentos diários pela taxa Selic, o que seria um exagero, "um crime", segundo o senador. continua

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